A reunião da direcção da Liga terminou com uma vitória esclarecedora de Valentim Loureiro. O major viu a sua posição na presidência legitimada e reforçada, depois de ter ameaçado abandonar a liderança se essa fosse a vontade dos clubes que integram a direcção, no que os referidos clubes discordaram, tendo Chumbita Nunes tomado a palavra para reforçar que Valentim Loureiro deve cumprir o mandato até ao fim. Está afastado o espectro de eleições antecipadas na Liga, portanto.
O major vai assim continuar na presidência da Liga. A reunião desta quinta-feira acabou por significar uma primeira derrota dos clubes que integram o Manifesto - Sporting, Benfica, Belenenses e Marítimo -, os quais acabaram mesmo por saber que as discussões para alterações regulamentares e acções de credibilização se devem realizar apenas em Assembleia-Geral. A reunião agendada para a próxima terça-feira pelo Manifesto deve, por isso, acabar por não se realizar.
No final da reunião foi Chumbita Nunes que tomou a palavra para divulgar as decisões que tinham saído do encontro. O presidente do V. Setúbal disse que nunca existiram problemas entre Valentim Loureiro e Cunha Leal e acrescentou que nenhum dos presentes apresentou uma candidatura à presidência da Liga. Isto apesar de Rui Alves, presidente do Nacional, ter assumido antes da reunião que era candidato e que Valentim Loureiro devia provocar eleições antecipadas. «Nenhum presidente formalizou a sua candidatura, tal como ninguém manifestou o desejo de se afastar», disse.