FIGURA: Kléber
Possante e destemido, a esbanjar frescura física, o avançado foi um quebra-cabeças para o setor mais recuado do Sp. Braga. Foi sempre uma unidade disponível na frente de ataque, mostrando ser opção de costas para a baliza. Bateu dois livres diretos de forma perigosa, num deles a obrigar Marafona a fazer uma defesa apertada para canto. Apontou o golo que valeu o empate com uma capacidade fulminante de atacar a bola. Foi apenas o segundo golo da época, numa fase em que o brasileiro de 26 anos parece estar a atingir a plenitude de forma.

MOMENTO: cabeceamento triunfal de Rosic (54’)
Pontapé de canto no lado esquerdo do ataque, muito chegado à baliza, a defesa não atacou a bola e Moreira manteve-se entre os postes. Rosic aproveitou a indefinição para aparecer de forma preponderante na pequena área e fez o desvio decisivo para o fundo das redes da equipa do Estoril, relançando o Sp. Braga na partida.

NEGATIVO : alterações na primeira parte
Os dois técnicos tiveram de fazer alterações logo no primeiro tempo. Carmona ficou sem Mattheus nos primeiros minutos do encontro, com o brasileiro a sair de maca, visivelmente em esforço. Do lado do Sp. Braga Rosic ocupou o lugar de Velázquez aos 25 minutos, aparentemente devido a problemas físicos.

OUTROS DESTAQUES

Licá
Regresso à equipa da linha, mostrando que está num bom momento. Entrou diretamente para o onze, sendo uma opção válida no ataque. Várias movimentações interessantes do extremo que parece imbuído no espírito da equipa. Cruzou para o golo de Kléber.

Rosic
O azar de Velázquez foi a sorte de Rosic e do Sp. Braga. O central entrou ainda na primeira metade, impondo-se no jogo aéreo e na área adversária, fazendo o golo que valeu o empate ao conjunto orientado por Jorge Simão.

Afonso Taira
O médio de 24 anos revelou-se de extrema importância, a manter o equilíbrio da equipa da linha. Quase sempre bem colocado, foi importante na manobra defensiva do Estoril e criterioso na hora de sair a jogar. Prestação discreta, mas muito útil.

Battaglia
O motor da equipa do Sp. Braga. Quase todas as movimentações ofensivas da equipa arsenalista passaram pelos pés do argentino, revelando-se o elemento com maior capacidade para causar desequilíbrios e fazer fluir o jogo.