Um Sp. Braga guerreiro, regressou às vitórias e respondeu da melhor forma ao empate da última jornada, não permitindo, desta feita, que o Feirense recuperasse da desvantagem tangencial em que se viu perto do intervalo. 

Nem de grande-penalidade a equipa da casa conseguiu derrubar a muralha erguida pelos arsenalistas depois de estarem em vantagem

Com uma exibição adulta, a equipa de Jorge Simão somou o sexto jogo sem perder - a melhor série da época - e sabe que mantém o 4.º lugar, independentemente do que acontecer até ao final desta jornada.

O Feirense, por seu turno, volta a perder, quatro jogos depois, o que em nada belisca as aspirações da manutenção.

Bom jogo de futebol, a abrir a 28.ª jornada.

Muita gente e futebol animado

Com muita gente nas bancadas do Marcolino de Castro e com um final de tarde com temperatura agradável, os primeiros 45 minutos da partida devem ter sido do agrado de quase todos.

Jogadas bem construídas por ambas as equipas, perigo qb junto das balizas e muita vontade de ser feliz de parte a parte. Faltou alguma pontaria aos avançados – e só por isso os guarda-redes não tiveram muito trabalho -, mas o golo chegou a pairar várias vezes.

Se foi o Feirense que começou por mostrar mais lucidez na construção ofensiva – apesar de serem os bracarenses a assumir maior posse de bola – as jogadas mais perigosas do primeiro tempo pertenceram ao conjunto de Jorge Simão.

Primeiro foi Flávio a salvar em cima da linha um cabeceamento de Vukcevic (30'), dez minutos depois, Rui Fonte ficou a centímetros do golo, após bom trabalho individual e, logo depois, Cartabia inauguraria mesmo o marcador.

Num primeiro momento, Vaná ainda negou o golo a Battaglia, com uma defesa por instinto, mas na sequência a bola sobrou para o avançado argentino marcar pela segunda jornada consecutiva, dando uma vantagem justa aos arsenalistas.

Feirense melhor, Sp. Braga mais perigoso

Com o cair da noite e da temperatura ambiente, os primeiros minutos do segundo tempo começaram mais mornos, ainda que com sinal mais positivo para a equipa da casa.

Com o Sp. Braga a entregar a iniciativa de jogo, Etebo foi quem pegou na equipa da casa e aproximou-a do golo.

Mas se eram os fogaceiros quem parecia estar melhor, os arsenalistas passaram a ser mais perigosos junto da área de Vaná.

Com o capitão Rui Fonte sempre em destaque na equipa minhota – esteve perto de marcar diversas vezes e ainda ofereceu um golo a Battaglia, que este desperdiçou –, foram valendo as boas intervenções de Vaná, sempre atento quando chamado a intervir.

Etebo no melhor e no pior

Mas do outro lado, também havia perigo, sobretudo devido a Etebo. No espaço de dois minutos, o nigeriano esteve perto do golo por três vezes, valendo uma boa intervenção de Marafona e o desacerto do camisola 95 nos outros dois momentos.

Não foi, por isso de estranhar, que Etebo estivesse no lance que ser tornaria decisivo para o resultado final. O avançado feirense correu a uma bola que parecia que ia sair da grande área e Cartabia, sem necessidade - e sem travões aparentemente - derrubou o nigeriano.

Assumindo a marcação, Etebo fez o contrário do que fizera na última jornada, e falhou o golo que podia dar o empate ao Feirense. 

Até ao final, a equipa da casa foi tentando, mas o Sp. Braga não cometeu os mesmos erros da última jornada e segurou a vantagem e os três pontos, tão importantes na luta pelo 4.º lugar.