No Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, as condições de trabalho para a comunicação social estão longe de serem ideais. E os problemas agudizam nos dias dos jogos grandes.

É inexplicável que a fila para o levantamento de acreditações seja partilhada com o público. A espera foi longa, muito longa, para os repórteres do Maisfutebol em serviço na Feira.

Demasiada confusão até para os funcionários do clube que, apesar de toda a boa vontade, não conseguiram gerir o elevado número de pessoas que tiveram de atender.

Na bancada de imprensa, mais problemas. No setor destinado ao nosso jornal não havia cadeiras em número suficiente. Só a simpatia de um repórter de imagem permitiu sentar os nossos jornalistas, com muitos outros colegas de pé e sem saberem como trabalhar.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional não pode olhar para o lado e aceitar este tipo de cenários. Não chega o desejo de futebol com talento.

É urgente exigir a todos os clubes a criação de condições dignas para os jornalistas, elos de ligação entre o futebol e o adepto.

[NOTA: no final da partida, um elemento do departamento de comunicação do Feirense pediu desculpas aos jornalistas pelos constrangimentos ocorridos]