* Por Humberto Dias

Tanto o Marítimo como o Guimarães entraram em campo com a Liga Europa em vista, mas parece que ninguém os relembrou dessa meta. Á excepção do golo maritimista, a partida teve alguns momentos de bom futebol, mas grande parte da mesma, não teve muito interesse.

Face a um V. Guimarães a preocupado em defender bem, para depois sair em rápidos contra-ataques, o Marítimo teve alguma dificuldade em entrar no meio campo defensivo, e das poucas vezes que o fazia, faltava calma ora no cruzamento ora no remate.

A única vez que em que tudo correu bem aos insulares, foi quando realmente marcaram. Os verde-rubros fizeram uma boa gestão de bola e, no momento certo, o esférico foi enviado para a ala direita e Danilo Dias cruza largo (Assis fica mal na fotografia), Derley cabeceia ao poste e Weeks só teve de encostar para o golo.

Os visitantes ainda tentaram responder ao resultado adverso, mas a boa postura táctico defensiva do Marítimo, não facilitou a sua progressão no último terço do terreno, no entanto isso não impediu que a defensiva insular não passasse por alguns calafrios.

Na segunda parte ambas as formações entraram com um espírito mais competitivo e isso traduziu-se num jogo mais apelativo.

O Guimarães, querendo dar a volta ao resultado, partiu para cima do Marítimo e tanta pressão resultou no empate, através de um auto-golo de João Diogo. O golo vimaranense acabou por vir um pouco contra a corrente do jogo mas, no entanto, não deixou de ter alguma ‘justiça poética’.

Os alicerces maritimista abalaram um pouco. O meio campo verde-rubro perdia muitas bola, só encontrava alguma coerência quando o esférico chegava aos pés de Danilo Dias, que uma vez mais, foi o motor da formação.

Assim, que Pedro Martins transpôs alguma calma aos seus pupilos, que foi quase no fim da partida, o Marítimo marcou. Uma jogada iniciada por Danilo Dias (quem mais?), atrasou a bola para artur que cruzou para a cabeça de Derley, que colocou a bola no ‘buraco da agulha’, Assis ainda voou, mas pouco podia fazer para parar o esférico.

Até ao fim da partida, os vimaranenses pressionaram os madeirenses, causando muitos sustos, mas não conseguiram dar a volta ao resultado. Uma vitória para a equipa mais pragmática nesta partida.