Arouca e Boavista empataram sem golos, em partida muito «amarrada» e com pouco interesse competitivo.
 
A perspetiva de garantir a permanência tolheu os movimentos ao conjunto da casa.
 
Com exceção dos primeiros dez minutos, o Arouca foi quase sempre equipa sem intensidade, incapaz de jogar em ataque continuado, a conseguir criar perigo apenas a espaços.
 
O triunfo abria caminho à permanência, mas o receio de perder foi falando mais forte.

Já salvo, o Boavista atuou com menos pressão e não esteve longe de surpreender o Arouca (sobretudo naquele remata à barra de Wei Shihao).
 
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O Arouca entrou forte, cheio de vontade de marcar cedo.
 
Iuri Medeiros, logo ao segundo minuto, fez remate de belo efeito, obrigando Mika a boa defesa. A trave ainda ajudou a evitar o primeiro do Arouca, logo ao minuto dois.
 
Rui Sampaio, logo a seguir, ao minuto cinco, também não esteve longe de faturar.
 
Mas a equipa da casa não conseguiu marcar na sua melhor fase, os primeiros dez minutos, e foi perdendo gás.
 
O Boavista, que começara com as linhas muito recuadas, foi surgindo de forma progressiva no encontro. Afonso Figueiredo apareceu com perigo na área, mas o lance não teve a sequência esperada.
 
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Jogava-se a ritmo baixo, sem grandes rasgos nem riscos.

O empate, simpático para um Boavista já oficialmente salvo, não chegava para a confirmação da permanência arouquense mas, na verdade, também não o pior cenário para a formação de Pedro Emanuel, que assim ficaria um pouco mais perto do objetivo final.

Wei Shihao, recém-entrado, atirou à barra e quase mudou o rumo do jogo, a favor do Boavista.

Mas a bola não entrou e foi o Arouca que, até ao fim, mais tentou o golo. Sem criar grande perigo, é certo, com exceções pontuais dos remates de Iuri Medeiros e Roberto, sempre bem travados por Mika.