FIGURA: LÉO BONATINI
O brasileiro não teve uma prestação de encher o campo, mas batalhou muito sozinho entre os centrais do Sp. Braga procurando espaços mesmo quando a bola não chegava lá à frente. Aos 31’ quase chegava antes de Kritciuk a um atraso mal medido de André Pinto. Na segunda parte foi dele o golo que deu os três pontos aos canarinhos. Aproveitou o espaço livre e desferiu uma bomba a 20 metros sem hipóteses de defesa para o guardião dos bracarenses. Já leva dois golos na Liga.
 
O MOMENTO: expusão de Mauro, 51 minutos
Depois de uma primeira parte em que podiam ter arrumado com o jogo, os bracarenses acabaram por deitar tudo a perder nos primeiros minutos da segunda parte. Pouco depois de ter visto o amarelo, Mauro arriscou demasiado numa disputa de bola com Leandro Chaparro e acabou por ver o segundo cartão amarelo e consequente expulsão. O Sp. Braga viu o jogo fugir-lhe a partir desse momento.
 
OUTROS DESTAQUES
 
Bruno César: nota-se que ainda não atingiu os índices físicos desejáveis e que ainda não está 100 por cento entrosado. Mas a influência do ex-jogador do Benfica neste Estoril já se faz sentir. Esteve no lance do primeiro golo e teve ação importante em algumas das manobras ofensivas mais perigosas dos canarinhos. Pouco antes do golo que decidiu a partida isolou de forma soberba Chaparro ao picar a bola sobre um defesa.
 
Gerso: tem a irreverência de jogador de rua. Vai ao choque, cai mas não se intimida e volta a ir para cima dos adversários. Pôs a cabeça em água a Baiano sobretudo na primeira, quando o Estoril tinha dificuldades para sair e recorria ao jogador guineense.
 
Pedro Santos: foi dos jogadores do ataque que mais tentou derrubar o último reduto defensivo do Estoril. Muito dotado tecnicamente, não se limitou a atacar pelo flanco, tendo vários movimentos que confundiram as marcações nos homens da casa. Ainda esteve perto do golo num canto direto.
 
Rui Fonte: o ponta-de-lança cedido pelo Benfica estreou-se este sábado pelo Sp. Braga. Não foi a estreia mais auspiciosa (a equipa perdeu) e também não esteve muito inspirado. Apesar disso, foi muito esforçado e procurou sempre espaços. Aos 13 minutos quase marcou: valeu Kieszek, que fez bem a mancha. Acabou por ser sacrificado por Paulo Fonseca, saindo após a expulsão para dar lugar a Vukcevic.