Hector Herrera e Diego Reyes emitiram comunicados, através das respetivas empresas de representação, a garantir que mantêm a situação fiscal devidamente em dia e transparente perante o Fisco português.

A necessidade dos dois jogadores fazerem esta declaração nasceu depois de no México terem sido difundidas notícias, através do consórcio de jornalistas que investiga os Paradise Papers, de que ambos fugiam aos impostos.

Para isso, teriam criado empresas em paraísos fiscais: no caso de Herrera as empresas estavam sediadas em Malta e chamavam-se Herrera Holdings Limited e Herrera Management, no caso de Diego Reyes as empresas estavam também sediadas em Malta e chamavam-se Nemo Limited e Pelón investments Limited.

O comunicado dos empresários de Herrera confirma a criação dessas duas offshore em Malta, mas acrescenta que são totalmente transparentes. «Confirma-se que tal como é devido na lei europeia, Herrera paga 53 por cento do seu salários em impostos de IRS em Portugal e sempre  foi um cidadão responsável, pagando as suas obrigações desde a chegada ao FC Porto», adianta.

Já o comunicado dos empresários de Diego Reyes refere que «Diego Reyes mantém a sua situação fiscal em ordem», tendo pago 48 por cento de IRS em Espanha, quando representou a Real Sociedad, e 53 por cento em Portugal, do tempo no FC Porto.

«Com respeito aos ganhos com direitos de imagem, foram feitas retenções adicionais de 25 por cento sobre os 5 por cento impostos ao clube, tendo assim uma taxa efetiva de 28,75 por cento, de acordo com a legislação vigente nos países onde jogou», acrescenta o comunicado.