Moreirense e Paços de Ferreira empataram a uma bola no segundo jogo da presente edição da Liga. Com mais caras novas e depois de uma reformulação profunda, o Moreirense até teve mais iniciativa, mas a organização pacense fez os pupilos de Carlos Pinto ficarem mais perto de conquistar os três pontos.

Welthon adiantou o Paços de Ferreira no marcador a minutos do intervalo, estreando-se com um golo com a camisola da equipa da Capital do Móvel. Lançado do banco por Pepa, Fati carimbou o empate na ressaca de um remate que o próprio cabeceou ao poste.

Num duelo entre estreantes na Liga, Pepa e Carlos Pinto estiveram pela primeira vez no banco em jogos do principal escalão do futebol português, o Moreirense apresentou-se com oito caras novas no onze inicial destacando-se Sagna, Marcelo Oliveira e Nildo como sobreviventes da época passada. Já do lado do Paços, manteve-se uma maior estrutura acrescentando-se quatro reforços: Mateus, Pedrinho, Gleison e Welthon.

Paços contra a corrente

O encontro começou intenso, com as duas equipas a querer ambientar-se ao ritmo competitivo e claramente ainda em busca do melhor entrosamento. Depois de um período de maior encaixe pertenceu ao Moreirense o maior domínio do jogo.

Sem grandes lances de perigo nem um domínio avassalador, mas com evidente maior iniciativa na tentativa de chegar à baliza de Defendi. Nildo foi o mais interventivo, rematou várias vezes à baliza, mas sem o enquadramento desejado. Pelo meio, as intenções pacenses limitavam-se a bolas paradas atiradas por Pedrinho contra a barreira.

A três minutos do intervalo, e contra a corrente do jogo, o reforço Welthon pôs o Paços de Ferreira na frente do marcador. Andrézinho está na génese da jogada com uma arrancada pelo lado esquerdo, deixando depois para o brasileiro Welthon atirar de pé esquerdo para o fundo das redes de Makaridze.

Poucas mudanças, empate para os Cónegos

Depois do período de descanso o figurino não se alterou. Pouca irreverência, escassez de ideias e mais preocupações a nível da organização do que propriamente em provocar desequilíbrios. A correr atrás do prejuízo, foi mais intenso o Moreirense, ainda que sem grande conexão e sem fabricar tantos lances ofensivos como no primeiro tempo.

Aos 71 minutos Fati tirou o selo de injustiça ao resultado e empatou para o Moreirense. O extremo cabeceia ao ferro, mas na recarga não desperdiçou e estabeleceu o resultado com que se chegou ao final do encontro. Welthon ainda esteve na cara de Makaridze, mas o guarda-redes do Moreirense foi providencial a segurar o empate.

Ainda com claras afinações a fazer de parte a parte e com a síndrome de um jogo de início de época, paragens estratégicas de ambos os guarda-redes permitiram fazer pausas para beber água, o encontro não teve qualquer cartão amarelo. O empate acaba por se ajustar face ao que ambas as equipas produziram.