A FIGURA: Kléber

Letal! Fez aquilo que se pede a um avançado: golos. O brasileiro marcou na primeira oportunidade que teve, ao ser mais rápido que toda a defesa para chegar a uma defesa incompleta de Cristiano. Depois assistiu para Allano fazer o segundo e, de cabeça, esteve perto de bisar na primeira parte. A abrir o segundo tempo, num pontapé de moínho, quase marcou um grande golo. Os números fazem dele a figura, nesta conquista importantíssima do Estoril

O MOMENTO: Allano faz o 1-2, na resposta ao empate

O Belenenses conseguiu empatar aos 22', mas nem dois minutos volvidos já estava novamente a perder. Kléber recebeu na esquerda um passe de Matheus e assistiu Allano para o segundo. Resposta tremenda que destabilizou o Belenenses.

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OUTROS DESTAQUES:

MATHEUS: foi o melhor em campo, pelo que jogou e fez jogar. A atuar como «oito», o brasileiro começa a construir mais atrás e o Estoril beneficia muito disso. O jogo é muito mais esclarecido, com critério e qualidade na saída e quase nunca é feito com bola longa. Foi o maestro e também uma peça fundamental a recuperar bolas. É dos pés dele que sai o segundo golo.

ALLANO: marcou o segundo, esteve no lance do primeiro e quase assistiu Kléber para um grande golo. Seta apontada à baliza de Cristiano pela direita, muito rápido e objetivo. Opta muito por vir da direita para o meio e completa bem as movimentações de Kléber para as faixas. Basta rever o segundo golo.

CARLINHOS: jogaço! O golo no final completou uma grande exibição. Foi um complemento de Matheus na construção de jogo, já na parte mais ofensiva. Muito inteligente entre linhas, desequilibrou sempre a defensiva do Restelo. Belo pontapé!

DIOGO VIANA: o melhor dos azuis e o reflexo que o perigo só chegou individualmente. A sua velocidade desequilibrou o Estoril, já que explorou o elo mais fraco a defender dos Canarinhos, Ailton. Muitos cruzamentos, mas sempre sem eficácia.

CAMARÁ: jogo nulo! 58 minutos em que não fez nada...Saiu muito tarde!

MIGUEL ROSA: muitos remates, pouco acerto. Tentou, nunca faltou vontade, mas nunca houve eficácia.