O MOMENTO

Golo de Oliver, o bálsamo para os nervos: Mesmo com o FC Porto a criar ocasiões de perigo, o golo não chegava e a marcha do relógio ia pondo a nu as inseguranças portistas, fruto dos recentes resultados menos bons. Até que, aos 30 minutos, na sequência de um livre batido por Alex Telles, que Makaridze defendeu para a frente, Marcano colocou para Óliver à entrada da área e este rematou para o fundo das redes. O golo abriu o jogo, os passes portistas começaram a ter mais espaço, mas também maior precisão.

A FIGURA

Marcano: Um golo, uma assistência, e um trabalho sem falhas na defesa, onde foi um pilar seguro. Mérito ao não ter desistido quando a bola parecia sair após a defesa de Makaridze, e a colocar atrás em Óliver, que aproveitou para abrir o marcador. E na segunda parte ainda foi fazer o 3-0 ao saltar na área num canto batido por Herrera, fazendo o quarto golo da época.

OUTROS DESTAQUES

Alex Telles: Foi o lateral o principal responsável, sobretudo na primeira parte, pelas transições ofensivas portistas e cruzamentos para a área. Além de ter estado seguro no seu papel defensivo, não deixando ninguém passar pelo seu lado.

André Silva: Regressou aos golos, um mês depois, e à quantidade massiva de trabalho que o caracteriza. Aparece de um lado, do outro, na frente e atrás a ir buscar jogo. Aproveitou bem a sobra da defesa de Makaridze para fazer o 2-0.

Diogo Jota: Criou o lance do 2-0 de raiz e ainda andou perto do golo mais vezes, mas acabou por pecar na finalização.

Makaridze: O grande responsável por não ter havido goleada do FC Porto. Negou diversos golos portistas com enormes defesas, dignas de nota.

André Micael: Um punhado de cortes importantíssimos, a impedir remates da linha avançada portista.

Dramé: O mais perigoso dos jogadores do Moreirense, que chegou a ser uma dor de cabeça para Maxi e Felipe.