Caiu o pano da Liga para Moreirense e Marítimo na presente edição da Liga. Num jogo para cumprir calendário, a turma de Moreira de Cónegos levou a melhor e venceu por duas bolas a zero, evitando assim despedir-se dos seus adeptos sem voltar a vencer.

A equipa de Moreira de Cónegos somou a terceira vitória em casa, pondo fim a um jejum de nove jogos sem conquistar os três pontos perante o seu público. O Marítimo somou a quarta derrota consecutiva antes da final da Taça da Liga, não conseguindo ultrapassar o adversário desta tarde na tabela classificativa.

Com o campeonato feito, os dois emblemas da Liga apresentaram-se com muitas caras novas nos onzes e, inclusivamente, duas estreias absolutas. Victor Braga somou os primeiros minutos com a camisola do Moreirense, enquanto que do lado do Marítimo o defesa Touré se estreou no principal escalão do futebol português.

O JOGO, AO MINUTO

Ambiente descontraído, o Moreirense despedia-se da presente temporada, enquanto que que o Marítimo cumpria o último jogo antes da final da Taça da Liga diante do Moreirense. Facilmente se percebeu, mesmo antes de a bola começar a rolar, que o encontro se ia realizar com pouco ritmo.  

O marasmo foi quebrado pelo instinto goleador de Rafael Martins. Mérito para Fábio Espinho a conduzir o esférico pelo corredor central a isolar o avançado brasileiro que, com a classe habitual, fez o esférico passar por entre as penas de Haghighi antes de parar no fundo das redes logo aos vinte minutos.

A resposta da equipa insular foi tímida, com Dyego Sousa a ser o principal rosto dessa resposta. Ainda assim, muito tímida a reação do conjunto de Nelo Vingada. Num encontro sem grandes motivos de interesse, não importunou o Marítimo, fez o segundo o Moreirense.

Uma vez mais por Rafael Martins, a ser presenteado com o segundo da tarde. Desta vez foi Fati a fazer a diferença ainda de forma mais preponderante. O extremo desequilibrou pelo corredor central e, depois de se colocar em carreira de tiro evitando vários adversários deu para Rafael Martins encostar.

Deu para tudo, Nelo Vingada fez a gestão do plantel, Miguel Leal tirou Rafael Martins para as palmas e, mesmo em número reduzido, a claque do Moreirense cantou o nome todos os jogadores. O Marítimo ainda reduziu a desvantagem por intermédio de Baba num remate que contou com um desvio decisivo de um defensor do Moreirense.  

Despedida descontraída do Moreirense, que somou assim o terceiro triunfo da Liga em casa perante um Marítimo que, em vésperas do jogo mais importante da época deixou uma imagem pobre, ainda que não sirva de amostra face às muitas limitações apresentadas.