Momento do jogo: Tocantins deslumbrou-se

Momentos finais do jogo, com o Estoril claramente por cima à procura do prémio dos três pontos. Grande passe de Dankler a apanhar a defesa «axadrezada» em contrapé e a destacar Gustavo Tocantins entre os centrais e Vagner, mas, com tudo para fazer golo e fazer explodir as ansiosas bancadas, o brasileiro deslumbrou-se ao tentar escapar ao guarda-redes do Boavista e perdeu o controlo da bola. Esfumava-se uma das melhores oportunidades do jogo.

Figura: Diogo Amado a gerir

O Estoril teve mais bola, assumiu as rédeas do jogo, teve mais profundidade e teve as melhores oportunidades, em boa parte para a constante gestão de Diogo Amado no miolo do terreno. Com a equipa a jogar em bloco, foi o capitão dos canarinhos que geriu os tempos, as transições e quase todo o jogo do Estoril. Faltou maior eficácia dos homens da frente para o Estoril conseguir os três pontos esta noite.

Outros destaques: confira a FICHA DO JOGO

Carlinhos

Boa exibição a espaços. Jogou com total liberdade posicional, nas costas de Kléber, mas a cair muitas vezes sobre os flancos, com preponderância para o esquerdo, onde conseguiu os maiores desequilíbrios, com rápidas combinações com Ailton e Mattheus Índio. Menos feliz na zona de finalização onde tentou dois ou três remates, mas sem a melhor direção.

Idriss

Miguel Leal enfatizou a importância do capitão no onze e o senegalês deu-lhe toda a razão esta noite. Se o Estoril não conseguiu mais do que um ponto deve-se em boa parte à ação do trinco que nunca concedeu espaços na zona central, obrigando os canarinhos a lateralizar o seu jogo.

Luca Tagliapietra

Implacável na área, quer no jogo áereo, quer na antecipação, tirando o pão da boca a Kléber por mais do que uma vez, com cortes precisos.