Continua a agonia do Portimonense que leva nove jogos consecutivos sem vencer um jogo oficial. Os minhotos voltaram às vitórias e valeram-se de uma entrada forte com correspondência na eficácia na finalização, marcando dois golos de rajada que lhes deu uma almofada para gerir o jogo. Os algarvios acreditaram tarde que poderiam reentrar no jogo, consequência, também, de uma grande penalidade falhada aos 12 minutos.
Vítor Oliveira mudou duas peças, entrando Jadson e Wellington para os lugares de Lucas e Rosell e modificou a forma de atuar da equipa, com o habitual 4x3x3 a transformar-se em 4x4x2, com Nakajima nas costas de Pires, o elemento mais adiantado. No Sporting de Braga, Abel Ferreira trocou quatro jogadores em relação ao jogo com o Benfica: saíram Rosic, Jefferson, Xadas e Fábio Martins e entraram Marcelo Goiano, Raúl Silva, Sequeira e Wilson Eduardo. O jogador formado no Sporting esteve em destaque, atuando ao lado de Paulinho no ataque, com a equipa esquematizada também em 4x4x2.
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Início de jogo agitado em Portimão: com 12 minutos, o Sporting de Braga marcou dois golos e o Portimonense falhou uma grande penalidade. O avanço do marcador dos minhotos resultou de grande eficácia na finalização e no aproveitamento de um erro de Paulinho. Os algarvios desaproveitaram a primeira oportunidade de ouro para retornaram à discussão do resultado, quando ainda faltava muito tempo para jogar.
O Sporting de Braga entrou melhor no jogo, assumiu o controlo das operações e um minuto antes de Paulinho abrir o marcador, Wilson Eduardo, num remate em zona frontal atirou à figura de Ricardo Ferreira. Mais assertivo foi Paulinho, que num remate em rotação e de primeira desviou com êxito um lançamento longo de Raúl Silva para as costas da defesa algarvia. Dois minutos depois, Paulinho, o brasileiro do Portimonense que é apontado como reforço do FC Porto nesta janela de mercado, teve um péssimo momento, atrasando de forma deficiente a bola, colocando-a nos pés de Wilson Eduardo que arrancou pelo centro para rematar à entrada da área, levando a bola a beijar o poste direito da baliza defendida por Ricardo Ferreira, tendo de seguida aproveitado o ressalto para elevar a contagem.
A reação do Portimonense foi imediata e no minuto seguinte Paulinho foi tocado na área por Bruno Viana, com Nakajima a não aproveitar a grande penalidade, rematando muito por cima da baliza de Matheus. O Portimonense perdeu assim boa oportunidade de reentrar mais cedo no jogo e acusou o momento, estando largos minutos a ver os bracarenses a trocarem a bola a seu bel prazer, com o jogo perfeitamente controlado, mesmo não criando situações reais de perigo para a baliza algarvia. Os minutos corriam e o Portimonense foi acordando acabando a primeira-parte com ligeiro ascendente, e com duas boas oportunidades de golo desperdiçadas, uma por Wellington, superiormente negada por Matheus, e outra por Jadson, de cabeça na sequência de um canto. Não resultaram em golo mas avisaram as intenções do Portimonense para o que restava do jogo.
O mote para o resto do jogo estava dado e Vítor Oliveira reforçou esses intentos com a entrada de Fabrício para o lugar de Wellington e com o 4x4x2 mais definido, com o brasileiro a colocar-se ao lado de Pires, com Paulinho a passar para extremo direito e Nakajima a encostar à esquerda. A estratégia resultou, a crença aumentou e os algarvios deram um sentido único ao jogo na segunda-parte, limitando o Sporting de Braga a defender a vantagem. O golo de Fabrício na marcação de uma grande penalidade que castigou um derrube de Marcelo Goiano a Pires foi vitamínico e o perigo rondou constantemente a baliza defendida por Matheus. Mas foi mais parra do que uva, com o assédio a não ter correspondência em evidentes oportunidades, exceção para um remate de Fabrício já dentro da área, com a bola a passar por cima da baliza. E até foram dos minhotos as melhores chances, nos minutos finais e quando o Portimonense intensificou a pressão, aproveitando o espaço para sair em contra-ataque e por duas vezes esteve quase a aumentar a vantagem, por Paulinho e Ricardo Horta, que apareceram na cara de Ricardo Ferreira.
