Figura: Facchini  
Exibição segura e providencial do guardião do Nacional. Justificou mais uma vez a aposta que o Marítimo fez ao contratá-lo para substituir Rui Silva. Protagonizou o momento de um jogo equilibrado que esteve para ser desfeito nos minutos finais. Mas antes disso, só deu confiança a uma equipa que desespera por resultados felizes. O empate no Estádio do Marítimo tem a sua marca. Resta saber se a equipa retira frutos do facto de não ter perdido com o arquirrival que está, por agora, na luta por um lugar europeu.
 
Momento: braço providencial...
Aos 86’, o Caldeirão estava quase em ebulição com os mais de 10 mil adeptos do Marítimo a incentivar a sua equipa a dar o tudo por tudo para somar os três pontos. O jogo estava partido, mas com sinal mais para os verde-rubros. Djoussé surgiu isolado na cara de Facchini, mas o guardião foi lesto a sair dos postes e quando já se gritava golo nas bancadas, levantou o seu braço esquerdo para manter o nulo e somar um pontinho para a luta pela manutenção da sua equipa.
 
 
Outros destaques:
Raúl Silva: o central brasileiro voltou a ser o esteio do eixo da defesa do Marítimo, título que costuma partilhar com o compatriota Maurício, de quem se destacou claramente nas interceções nos duelos individuais com os avançados nacionalistas. Joga simples e sabe usar o seu poder físico como poucos. Além disso, é dos mais esclarecidos na hora de escolher os colegas mais bem colocados depois de recuperar as bolas.
 
Willyan: o regresso à titularidade do avançado brasileiro do Nacional foi bem aproveitado, já que deixou em campo uma enorme capacidade de sacrifico e também lucidez para criar os desequilíbrios que a equipa precisava para se aproximar do último reduto do Marítimo. Andou por todo o lado e destacou-se na pressão sobre a primeira fase da formação da casa, bem como a criar espaços para a o ataque da sua equipa.
 
Rui Correia: provocou um grande calafrio nos adeptos do Nacional logo no início da partida, quando cortou de cabeça uma bola que acabou por sair ligeiramente ao lado da sua baliza. Mas refez-se prontamente do deslize para protagonizar uma exibição segura e recheada de interceções providenciais. Foi o principal obstáculo que o ataque verde-rubro teve de enfrentar.
 
Dyego Sousa: o avançado brasileiro procurou o golo de todas a formas e feitios, destacando-se pela combatividade que empenhou em quase todos os lances que disputou ou tentou individualmente criar.