A FIGURA: Luís Leal, o endiabrado
Boa exibição do avançado do Belenenses, que foi um verdadeiro perigo à solta para os defesas adversários. Na primeira parte, quase todos os lances de perigo passaram pelos pés do rapidíssimo avançado. Tanto Paulo Vinícius como Nuno Henrique viram-se gregos para marcar Luís Leal, e isso não foi ao acaso. A velocidade do avançado era a arma secreta na estratégia montada por Julio Velázquez. Apesar de não ter feito golos, e de ter sido substituído aos 63 minutos, por troca com Tiago Caeiro, a exibição de Luís Leal mereceu o registo.

O MOMENTO: o «pastel» madrugador de Filipe Ferreira
Ainda alguns adeptos se sentavam nas bancadas e o Belenenses inaugurava o marcador. Foi isso que aconteceu logo aos três minutos de jogo. Depois de um bom trabalho de Sturgeon, que arrastou a marcação dos defesas adversários, o médio colocou a bola em Filipe Ferreira. O lateral esquerdo vinha embalado detrás e, com um pontapé forte, fuzilou a baliza axadrezada.

OUTROS DESTAQUES:

Sturgeon e Kuca

Se Luís Leal foi o mais endiabrado, os alas do Belém foram mais disciplinados, tendo ordens para apoiar ao máximo o ataque, combinando sempre que possível com os colegas mais recuados no terreno. Tanto Kuca como Sturgeon fizeram o que lhes competia. Sturgeon esteve mais apagado, mas fez a assistência para o único golo do encontro.

Afonso Figueiredo e Zé Manuel
Figuram no registo dos melhores em campo por terem sido os dois elementos mais decididos do Boavista. O lateral esquerdo esteve irrepreensível defensivamente e, sempre que possível, deu o apoio necessário aos atacantes. Zé Manuel foi o protagonista do lance de maior perigo dos axadrezados em todo o encontro, aos 50 minutos, mas faltaram as forças para finalizar da melhor maneira uma boa jogada individual.