*Por: José Garcia Oliveira

A FIGURA: Léo Jardim

Apesar de Galeno ter sido decisivo ofensivamente, foi pelo guardião do Rio Ave que tudo começou. Contribuiu para a vitória do Rio Ave na primeira parte e no início da segunda pelo que fez. Anulou as oportunidades dos jogadores do Santa Clara a Patrick, Zé Manuel, Stephens e Fernando. Nada podia fazer para negar o autogolo de Vinícius.
 
O MOMENTO: Galeno com tudo a dobrar a vantagem (74m)
 
Já depois de ter assistido Vinícius para o primeiro golo da partida, Galeno foi letal à entrada da grande área, a fazer o segundo golo a passe de Matheus Reis. Em menos de um quarto de hora em campo, um golo e uma assistência, sendo decisivo para o triunfo vilacondense.
 
 
OUTROS DESTAQUES
 
Galeno: entrou aos 61 minutos para o lugar Gelson Dala, com o turbo ligado. Ganhou a faixa esquerda aos 70 minutos, altura em deu para Vinícius inaugurar o marcador. Continuou irrequieto e fez o segundo golo aos 74 minutos, para aumentar a vantagem do Rio Ave. Contribuí para acabar com o desfecho vitorioso que o Santa Clara teimou em anular.
 
Vinícius: inaugurou o marcador sem hipóteses para o guarda-redes Marco, num remate forte a passe do endiabrado Galeno. Já no final da primeira parte, fez um remate à figura de Marco. Lutador na frente.

Stephens: perto do final da primeira parte, teve tudo para dar a vitória ao Santa Clara, com duas excelentes oportunidades aos 42 e 45 minutos, em que o guardião Léo Jardim teve de se aplicar a fundo para negar as investidas.

Fernando: talvez o mais irrequieto e veloz no ataque do Santa Clara, deu que fazer aos dois laterais do Rio Ave. Júnio foi mesmo expulso fruto de dois amarelos vistos após faltas sobre Fernando. Também esteve perto do golo na segunda parte, negado por Léo.

Marco: tal como o colega de posição, Léo Jardim, o guardião do Santa Clara esteve em bom plano, sobretudo na primeira parte, evitando os golos a Gabrielzinho (36m) e Vinícius, já perto do fim. No segundo tempo, foi adiando o golo do Rio Ave até aos 70 minutos.

Clemente: não pelo tanto que fez em campo, mas sim pela estreia absoluta na Liga, aos 34 anos. Uma carreira recheada nos escalões inferiores e, sobretudo na II Liga, entre Operário Lagoa, Louletano, Gondomar, Chaves, UD Oliveirense, Arouca, Farense. Ao fim de cinco épocas nos açorianos, os primeiros 17 minutos neste regresso do emblema insular ao principal escalão.