FIGURA: Franco Cervi
Tinha dado a última vitória do Benfica frente ao Paços Ferreira, na Luz, (Taça da Liga) com um golo solitário. Este sábado abriu o marcador com um forte pontapé à entrada da área, servido por Zivkovic pela direita. Um metro e 66 centímetros a fazerem a diferença, no marcador e no jogo em si: endiabrado a dar muito trabalho à formação pacense, a pôr o Benfica a jogar e a criar jogadas de perigo. Saiu aos 86 minutos para as palmas e para dar lugar a Diogo Gonçalves.
 
MOMENTO: aos 61 minutos, o 2-0 da tranquilidade (e que marca a diferença)
O Benfica passou para a frente do marcador aos 20 minutos e controlou todo o encontro, só fazendo o 2-0 aos 61 minutos. Um golo que deu outra tranquilidade e que difere com o que o Benfica fez nos últimos três encontros: Boavista, CSKA e Sp. Braga. Nesses jogos os encarnados começaram na frente do marcador, mas sem fazer outro tento perderam os dois primeiros e empataram o último.
 
POSITIVO/A: a reação do Benfica aos últimos resultados. Primeiros 45 minutos de bom nível da equipa de Rui Vitória a dominar totalmente. Estatísticas incríveis com 71 por cento de posse de bola, 12 remates contra um, nove cantos contra nenhum. Na segunda metade quase mais do mesmo: mais 12 remates contra três. Vitória justa e a encurtar distância para o Sporting que no próximo domingo recebe o líder FC Porto.
 
 
OUTROS DESTAQUES
Jonas: um golo, soma oito no campeonato e continua a ser o melhor marcador da Liga, voltando a ter mais dois golos do que Aboubakar. Tentou marcar bem mais do que um, mas Mário Felgueiras tirou-lhe essa possibilidade e o poste também. Saiu aos 82 minutos, dando entrada a Krovinovic.
Fejsa: regressou aos relvados mais de um mês depois, devido a uma lesão. Entrou para o lugar de Filipe Augusto, que tem ocupado o meio-campo, que tem sido contestado e este sábado viu o jogo na bancada. Já tinha sido convocado, mas não tinha jogado. Jogou frente ao Paços Ferreira, fez uma boa exibição e deu ao meio-campo do Benfica a estabilidade que tem faltado.
Mário Felgueiras: o Paços Ferreira apresentou-se na Luz algo adormecido e sem conseguir fazer frente ao Benfica. Já os encarnados dispararam de todas as maneiras à baliza pacense. Estava lá Mário Felgueiras, se não o resultado teria sido outro. Destaque para as defesas aos cinco e aos 56 minutos a tentativas de Jonas, aos 66 a remate de Pizzi e aos 87 a Raúl Jimenez.
António Xavier: autor do primeiro de apenas quatro remates do Paços Ferreira. Tirando isso, não conseguiu fazer muito mais e saiu aos 62 minutos. Ao minuto 20 fez o «melhor», que antecedeu o «pior»: correu quase desde a área contrária e entrou na encarnada para chutar à figura de Júlio César. No lance seguinte, o Benfica fez o primeiro golo.