O Sp. Braga fez aquilo que apenas o Benfica tinha feito até agora, derrotou o Desp. Chaves pela margem mínima (1-0) no jogo de encerramento da oitava jornada e cola-se ao Sporting na terceira posição da tabela classificativa.

Um golo de Pedro Santos, de grande penalidade aos 58 minutos, foi suficiente para fazer prevalecer a história invicta dos guerreiros nas receções aos transmontanos, em mais um jogo em que a equipa de José Peseiro mostra que não é preciso convencer para vencer.

Filme e ficha de jogo

Muito desfalcado, o Chaves esteve organizado, manietou as intenções bracarenses, mas foi traído pela grande penalidade, não tendo depois estofo para correr atrás do prejuízo. As ausências de Battaglia, principalmente este, e de Fábio Martins, emprestados pelo Sp. Braga, a juntar aos cinco lesionados, tiraram poder de fogo aos flavienses.

Oportunidades avulsas para os guerreiros

Em noite de estreias, Xeka e Patrão jogaram pela primeira vez na Liga, o encontro começou em velocidade de cruzeiro, sem nervo nem fúria e, consequentemente, sem grandes motivos de interesse. O domínio estéril do Sp. Braga não conseguia driblar a organização transmontana e a pedreira deixava ressoar alguns sinais de nervosismo.

Por entre passes falhados e falta de soluções pertenceram aos bracarenses os principais lances de perigo na primeira metade, essencialmente perto do período de descanso. Aos 39 minutos Vukcevic atirou a bola com estrondo ao travessão de Ricardo, na sequência de um lance em que Goiano não desistiu da bola que Freire pensava ter controlada na linha de fundo.

Destaques do Sp. Braga-Desp. Chaves

Apenas dois minutos volvidos Pedro Santos esteve na cara do guardião do Desp. Chaves, lançado por Ricardo Horta, mas Ricardo não se deixou iludir e opôs-se bem ao remate do bracarense. Sinal mais para os arsenalistas, mas as ocasiões pareciam de forma avulsa, sem grande conexão e com a sensação e que os flavienses tinham a baliza salvaguardada, mesmo sem ter expressão ofensiva.

Grande penalidade desbloqueia

A segunda metade foi mais apimentada, com o Desp. Chaves a fazer logo nos minutos iniciais aquilo que não tenha feito nos primeiros quarenta e cinco minutos, ou seja, rematar com perigo à baliza de Marafona. De bola parada, Paulinho bateu um livre de forma exímia vendo o travessão devolver o esférico com Marafona batido.

O Sp. Braga respondeu ao arrojo do Desp. Chaves com o golo de Pedro Santos. Lance confuso na área de Ricardo, sequência de remates à baliza do Desp. Chaves com os flavienses a darem o corpo à bola, com o esférico a embater no braço de Assis. Pedro Santos foi letal e carimbou o triunfo.

Com cerca de meia hora para jogar inverteram-se os papeis e passou a ser o Desp. Chaves a dominar territorialmente o encontro, mas apenas com lances de frisson esporádicos na área de Marafona. Os guerreiros seguraram a margem mínima impondo a primeira derrota fora de portas ao Chaves e encostam o ombro ao Sporting.

Da bancada ouviram-se alguns assobios para a exibição, tímidos, tal como a forma com que o Sp. Braga se encosta ao terceiro lugar: de forma tímida, sem deslumbrar, mas com resultados.