*por Raul Caires
A FIGURA: Edgar Costa
Foi dos seus pés que nasceram muitos dos grandes lances de perigo criados pelo Marítimo. De bola parada ou em jogo corrido, o jogador madeirense foi incansável na procura de espaços. O segundo golo da sua equipa nasce de um canto ganho por ele.
Crónica do Marítimo-Tondela, 2-0
O MOMENTO: 45+1’
Com o Tondela em desvantagem numérica desde os 39’, o segundo golo do Marítimo, anotado por Dyego Costa «matou» o jogo em cima do intervalo. O avançado brasileiro elevou-se nas alturas e aproveitou da melhor maneira o canto teleguiado marcado Xavier. O «golpe» em cima do final da primeira parte, peca por alguma injustiça. Mas o futebol é assim...
Outros destaques
Éber Bessa: na oportunidade jaz quase sempre o ganho e o médio sabe bem disso. Daí que tenha estado à altura para aproveitar a desatenção da defesa do Tondela para inaugurar o marcador, aos 26’. Golo que afastou a letargia em que a partida se encontrava desde o apito inicial.
Maurício: foi o esteio do centro da defesa «verde-rubra», zona por onde o Tondela mais investiu no segundo tempo quando procurou reduzir a desvantagem. O central transpirou confiança «a todos» os companheiros.
Erdem Sen: o segundo jogo a titular do polivalente jogador turco foi coroado com uma exibição muito segura, tanto na hora de defender como também de atacar e até tentar o golo. Muita da primeira fase de construção de jogo passou pelos seus pés.
Claude Gonçalves: com as novas regras da FIFA, o poder dos árbitros é muito maior que antes, e no capítulo da abordagem ao juiz da partida, os jogadores ficam sempre em risco de sair de campo se passarem dos limites. E quando se está a perder, não é nada aconselhável irritar o homem do apito...
Wagner: lutou muito, mas sem grandes consequências. Ainda assim, não podia ter feito muito mais nos poucos lances de perigo que o Tondela conseguiu construir. A equipa rematou apenas duas vezes e o remate desenquadrado é de sua autoria, embora tivesse direito a canto que não foi sancionado.