* Por Sérgio Freitas Teixeira

Suspiro de alívio na Choupana. Quase dois meses depois da última (e até então única) vitória para o campeonato, diante do Arouca, o Nacional voltou a sorrir, vencendo a Académica, essencialmente pela forma decidida com que entrou na segunda parte.

Alvi-negros que até podiam ter começado o jogo a perder quando Jorge Sousa assinalou falta de Marçal sobre Aderlan dentro de área, mas Ricardo Nascimento acabou por não aproveitar a grande penalidade ao rematar bem por cima da baliza de Rui Silva.

Logo depois, Ivanildo ganhou espaço à entrada da área e rematou ligeiramente por cima, mas a melhor oportunidade dos estudantes, para além do penalty falhado, foi mesmo um livre direto de Lino, já perto do intervalo. O remate foi bem defendido por Lino, com os pés.

Já o Nacional fez 45 minutos sem dispor de qualquer oportunidade de golo e demonstrou grandes dificuldades nas transições ofensivas. Com um meio-campo «macio» e sem ideias em comparação ao da Académica e com ataque previsível e pouco objetivo, o Nacional foi para o intervalo com o marcador a zeros.

Na segunda parte, o Nacional apareceu transfigurado e em dois minutos criou duas grandes oportunidades. Primeiro num remate de Marco Matias que passou muito perto do poste, e depois com um remate de Zainadine que foi travado por um defesa quase em cima da linha.

Os madeirenses estavam melhores, mais combativos e decididos e aos 65 chegaram mesmo ao 1-0, num lance que começou com um passe longo de Gomaa para a desmarcação de Marco Matias que ganhou espaço dentro de área e rematou sem hipóteses para Cristiano.

Até ao fim houve grande sofrimento da parte do Nacional para segurar a preciosa vantagem, o que acabou por acontecer.