Figura: Krovinovic
O médio ofensivo croata marcou o segundo golo do Rio Ave que sentenciou o resultado e revelou-se sempre uma «dor de cabeça» para a defensiva madeirense. Muito forte no um para um - terá ganho quase todos os duelos neste capítulo - e também a criar desequilíbrios e espaços para os colegas. O golo que assinou premiou uma exibição esforçada e muito bem conseguida em termos técnico-tácticos.
 
Momento: 0-1, golo de Tarantini
O Rio Ave foi para o descanso com o jogo controlado e surgiu no segundo tempo disposto a desbloquear uma partida que poderia permanecer subjugada em demasia aos pormenores tácticos. Os vila-condenses não queriam tal rumo e o capitão encarregou-se de assegurar que o jogo tinha mesmo de correr de acordo com o plano traçado pelo treinador. Aos 49’, Tarantini fez o que Luís Castro mais desejava - marcar primeiro - e também aquilo que João de Deus procurou evitar. A partir do golo, o Nacional perdeu discernimento, enquanto o Rio Ave passou a gerir o jogo tal como havia planeado.
 
Outros destaques
Cássio e Facchini: o segundo tempo revelou o duelo interessante entre os guarda-redes brasileiros de Rio Ave e Nacional. Ambos assinaram excelentes defesas, mas o vila-condense levou a melhor por ter conseguido manter as suas redes invioladas. O guardião da casa poderia ter alcançado o mesmo feito, mas a verdade é que não tem os colegas de defesa do seu compatriota.
 
Tobias Figueiredo: o central esteve perto de marcar no primeiro tempo, período em que não cometeu falhas de vulto no seu sector. Pena o mau alivio logo no início da segunda metade, que levou ao primeiro golo do Rio Ave.
 
Guedes: o avançado vila-condense não marcou, mas caso o tivesse feito bem poderia ter merecido um destaque como figura do jogo. Revelou um bom entendimento com Krovinovic.