O FC Porto volta ao trabalho na próxima segunda-feira e tem quatro casos para resolver, do ponto de vista desportivo e financeiro. Aboubakar, Marcano, Martins Indi e Diego Reyes entram no último ano dos respetivos contratos, segundo os dados constantes do Relatório e Contas divulgado a 28 de fevereiro.

Estes jogadores representaram um investimento aproximado de 18 milhões de euros para os cofres portistas.

Deste quarteto, Marcano foi o único a integrar o plantel na época passada e faz parte do leque de capitães. À partida, é um processo de fácil resolução. Aos 30 anos, o central espanhol deve aceitar a renovação do vínculo. Custou 2,650 milhões de euros.

A SAD azul e branca terá igualmente de negociar com Aboubakar, Martins Indi e Diego Reyes, caso não venda de imediato os três jogadores que estiveram cedidos a Besiktas, Stoke City e Espanhol em 2016/17, com rendimentos interessantes.

Estes ativos representaram investimentos significativos e têm bom valor de mercado. O FC Porto gastou 7,7 milhões de euros pela totalidade dos direitos de Martins Indi, 4 milhões de euros por 37,5 por cento de passe de Vincent Aboubakar e 3,5 milhões (mais encargos) por 47,5 por cento do passe de Diego Reyes, partilhado com a Gol Football Luxembourg.

Aboubakar e Diego Reyes não marcarão presença no arranque dos trabalhos no Olival, já que estiveram (o mexicano ainda está) na Taça das Confederações.

Maxi Pereira é outro jogador do quadro principal - há outros de menor relevo nesta lista - com contrato até 2018. O caso do lateral uruguaio é diferente, já que tem atualmente 33 anos, aufere um vencimento elevado e a sua situação será analisada mais à frente.

Por fim, referência para Iker Casillas, cujo futuro continua a ser uma incógnita. O guarda-redes tinha uma opção de renovação até 2018, com revisão de salário face à saída de cena do Real Madrid. O internacional espanhol foi alvo de várias abordagens, por acordo com o FC Porto, mas nesta altura a continuidade parece o cenário mais provável.

Entre os jogadores que terminam contrato em 2017, a maior perda do ponto de vista financeiro prende-se com Nabil Ghilas. Depois de pagar 3,8 milhões de euros por metade do passe do avançado, em 2013, o FC Porto abdica do argelino, face ao parco rendimento.