À entrada para a quarta temporada a jogar em Portugal – duas no Boavista e uma no Benfica, até ao momento –, Helton Leite confessou que a adaptação a solo luso não foi fácil.

«Adaptação a Portugal foi um desafio. Foi difícil encontrar apartamento no Porto, tive de ficar algum tempo num hotel e estava sempre à procura de casa lá no Porto. Também para abrir uma conta num banco foi difícil, foi tudo uma aventura, mas tudo se resolveu, também porque em Portugal tudo se facilita devido à facilidade do idioma», afirmou, em entrevista ao podcast ‘Atletas pelo mundo’.

«Já conhecia algum do vocabulário e palavras do futebol português, porque o meu pai jogou no Vitória de Guimarães. Em Portugal também já tive de superar uma lesão grave, uma pandemia, adaptar-me ao Porto, primeiro, e a Lisboa depois. Mas isto, além de ter contactos com colegas de todo o mundo, tem-me feito crescer e evoluir muito aqui», prosseguiu.

Depois, Leite falou do orgulho que é representar o Benfica: «O Benfica é gigante, tudo no clube é gigante. É um clube muito especial, que marca. É um orgulho grande fazer parte deste clube. Espero ficar no Benfica muito tempo, ser feliz e dar alegrias a todos os adeptos. Era um sonho meu estar num clube grande e hoje estou a viver esse sonho, e tenho cada vez mais vontade de melhorar, crescer e estar preparado para os desafios que vão surgir.»

O guarda-redes, cuja referência é Edwin Van der Sar, revelou depois porque é que escolheu o dorsal 77 nos encarnados.

«Quando cheguei ao Benfica, o número que eu queria já estava utilizado. O 77 é um número especial, porque além da importância religiosa e na bíblia, o meu avô faleceu em 2007 com 77 anos, e é a minha homenagem a ele», confessou.