O presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) disse, esta sexta-feira, que o organismo está a trabalhar «na criação de mecanismos de sustentabilidade financeira para o projeto da profissionalização da arbitragem».

«O caminho da profissionalização na arbitragem é irreversível, bem como o reforço das condições do setor, nomeadamente o investimento crescente em meios técnicos, formativos e humanos. Tal como consta no programa de compromissos para os próximos quatro anos, o CA integrará uma comissão que estudará e apresentará um plano de carreira para árbitros, assistentes e observadores», explicou José Fontelas Gomes à agência Lusa.

Contudo, na quinta-feira, o dirigente tinha admitido que o número de árbitros profissionais em Portugal se manteve nos oito devido a restrições financeiras, referindo que o passo para regulamentar a profissão tem de ser dado pelo Governo.

«O objetivo é alargar o projeto a mais árbitros, mas as restrições financeiras impedem-nos de ter mais árbitros profissionais, bem como de incluir assistentes», justificou no seminário ‘Profissionalizar o Árbitro? Porquê? Como? Quando?’.