Tudo acabou como começou, sem golos, depois de um jogo muito disputado mas nem sempre bem jogado e com poucas oportunidades nas duas balizas. O União da Madeira acabou por ser mais feliz com o empate já que as melhores oportunidades do jogo pertenceram ao Vitória de Guimarães.

No primeiro jogo na casa emprestada, o estádio da Madeira, na Choupana, o União não esteve bem na primeira parte.

Incapaz de ter a posse da bola durante grande parte dos primeiros 45 minutos, foi também pouco acutilante na frente de ataque com apenas um remate efetuado digno de registo.

A primeira oportunidade de golo só surgiu aos 23 minutos na sequência de um livre que ressaltou para Tomané, mas André Moreira saiu destemido da baliza e defendeu para canto.

Já o União só aos 33 conseguiu rematar à baliza, num remate perigoso de Paulinho fora de área que não passou muito longe da barra, mas era o Vitória de Guimarães quem estava melhor.

Aos 36, de novo André Moreira em destaque entre os postes com duas boas defesas consecutivas, primeiro a parar um bom remate de Tozé e depois de Tomané.

Os vimaranenses foram para o intervalo com razões de queixa pela falta de eficácia demonstrada.

No recomeço, aos 53, Norton de Matos retirou o apagado Danilo Dias para lançar em jogo Rúben Andrade, mas foi o Guimarães a estar mais perto da baliza contrária.

Aos 60, Licá atirou ao lado da baliza de André Moreira, remate ao qual se seguiu o melhor período de jogo do União, com mais posse de bola e mais confiança, os azuis e amarelos aproximaram-se mais vezes da área contrária, mesmo não conseguindo concretizar.

O Vitória de Guimarães quebrou na segunda parte e o União ainda acreditou que poderia sair da Choupana com uma vitória. Os madeirenses pressionaram nos últimos minutos, mas os vimaranenses defenderam bem o empate.