Quarto lugar cimentado e aproximação ao terceiro. O Sp. Braga colou-se ao Benfica depois de bater o Paços de Ferreira (3-0), somando o terceiro triunfo caseiro consecutivo. A equipa de Abel Ferreira voltou a não rubricar uma exibição de gala, mas a sua superioridade permitiu levar de vencida a equipa pacense.

O encontro apenas ficou resolvido nos últimos 20 minutos, já depois de o Paços ficar reduzido a dez elementos, sobrando ainda assim tempo para os bracarenses marcar três golos. Bruno Viana abriu caminho ao triunfo; Abel tirou Ricardo Horta e Dyego Sousa do banco para avolumar o resultado.

A fazer o terceiro jogo consecutivo na Pedreira, Abel Ferreira promoveu duas alterações no onze. Danilo regressou à equipa para o lugar de André Horta e o lesionado Fransérgio deu o seu lugar ao lado de Hassan a Xadas. No lado do Paços de Ferreira, Petit apostou exatamente no mesmo onze que foi derrotado em casa pelo Sporting.

VAR e trave mantêm nulo

Tal como diante do Feirense a equipa do Sp. Braga voltou a entrar com menos arrojo do que o habitual, não fazendo os motores atingir altas rotações. Ainda assim, os pupilos de Abel Ferreira impuseram um ritmo suficiente para ter domínio sobre um Paços de Ferreira com uma postura retraída.

O lado esquerdo, onde Jefferson aparece cada vez mais em plano de destaque, foi o setor privilegiado para armar os ataques, mas os vários cruzamentos do brasileiro nunca tiveram a melhor sequência. Com a esquerda a carburar, mas sem os resultados desejados, foi o lado direito que fez eclodir a Pedreira.

Hassan fez as redes abanar à passagem do minuto 17 com um golpe de calcanhar a corresponder a uma boa jogada entre Xadas e Esgaio, mas Xadas estava em posição irregular no início da jogada, levando a que o VAR travasse os imensos festejos que já se vaziam entre os milhares de bracarenses.

O golpe no estômago não foi bem encaixado, o golo anulado abalou com a equipa arsenalista e fez crescer o Paços de Ferreira, que acabou a primeira metade de forma ameaçadora. Mateus com um desvio subtil num lance de bola parada enviou a bola ao travessão, fazendo os pacenses acreditar.

Assalto final em superioridade desnivela

Manteve-se a toada depois do descanso. Mais Braga, mas sem intensidade suficiente para desequilibrar o jogo de forma decisiva. O conjunto de Petit ia tendo organização suficiente para não se expor em demasia, abdicando também de ser ousado ofensivamente.

O cenário alterou-se consideravelmente a 25 minutos do final quando Mateus Silva foi expulso. O médio brasileiro viu dois amarelos no espaço de dez minutos e limitou a estratégia pacense. Em 20 minutos o Sp. Braga marcou três golos e resolveu a questão.

O cerco montou-se à baliza de Mário Felgueiras, as tentativas de penetrar na área do Paços multiplicaram-se e ao minuto 70 Bruno Viana abriu o ativo. Quase de forma acidental o central atirou para o fundo das redes, atirando o Castor ao tapete por completo. Abel ainda tirou Ricardo Horta e Dyego Sousa da cartola, leia-se do banco de suplentes, sendo que a dupla ampliou o resultado para os 3-0, desnivelando o marcador.

Terceiro triunfo consecutivo do Sp. Braga, que numa jornada de protesto passa a ter apenas dois pontos de desvantagem para o Benfica. Em sentido inverso, o Paços somou a terceira derrota consecutiva, deixou-se apanhar pelo Aves e sai da Pedreira com um resultado pesado.

É mesmo para contar com este Sp. Braga.