O treinador do Marítimo disse estar à espera de um Arouca ferido pelos resultados alcançados desde que Manuel Machado substituiu Lito Vidigal no comando técnico da equipa do distrito de Aveiro. Apesar disso, não espera facilitades para o jogo agendado para este domingo.

«Parece-me um Arouca ferido. Na teoria, é bom porque as derrotas trazem desconfiança, desacreditam a equipa, trazem intranquilidade, mas, por vezes, torna-se difícil, porque há um grito de revolta, que faz com que a equipa consiga reverter o ciclo», referiu na antevisão à partida da 26.ª jornada.

Recorde-se que a equipa insular vem de uma derrota contundente com o Boavista por 3-0, que pôs termo a uma sequência recorde de dez jogos consecutivos sempre a pontuar. «Estamos motivados, queremos regressar às vitórias, perante a nossa massa associativa, que nos tem apoiado e que vai continuar a fazê-lo. Mesmo com algumas limitações, é uma equipa que tem dado alegrias e que tem trabalhado bastante, honra a camisola que veste, que tem ultrapassado metas importantes e que vai lutar pela melhor classificação até ao final do campeonato», afirmou.

«Sabíamos que iríamos perder um dia. Desejamos é que não aconteça muitas vezes. É natural que as derrotas apareçam, porque o equilíbrio é uma constante à medida que nos aproximamos do fim do campeonato», acrescentou Daniel Ramos.

O Marítimo ocupa atualmente o 6.º lugar na Liga com 37 pontos e está na luta pelas competições europeias. «Temos, pelo menos, quatro equipas que ambicionam roubar-nos o lugar e temos duas acima de nós, duas potências nacionais, o Braga e o Guimarães, que desejam que não nos aproximemos. Há muita gente a querer mal ao Marítimo neste momento», justificou, garantindo empenho total.