Com os três golos apontados ao Arouca, o Benfica versão 2014/15 já marcou mais golos para o campeonato do que em toda a época passada.

À 24.ª jornada, os encarnados já atingiram a marca dos 60 golos. Ora, são mais 13 do que na mesma ronda de 2013/14, ano em que a águia parou nos 58.

O registo desta época confere ao líder do campeonato o melhor ataque da prova, com mais quatro golos apontados do que o FC Porto.

Contas feitas, dá uma média de 2,5 tentos por jogo, muito próxima do ataque mais letal dos encarnados da era Jorge Jesus, que continua a ser o do ano de estreia do técnico de 60 anos (78 golos e média de 2,6 por jogo).

Números que não deixam de ser surpreendentes, depois de uma época em que as águias viram partir das suas fileiras algumas das maiores referência da equipa, como Rodrigo, Cardozo e Markovic, responsáveis por mais de um terço da concretização ofensiva do Benfica no último campeonato.

Se a cadência goleadora não for alterada, os encarnados não superam a melhor média (atingida em 2009/10), mas fecham o campeonato com o melhor pecúlio (em termos absolutos) deste século: 85 golos.

É, aliás, preciso recuar até 1998/99 para encontrarmos uma equipa tão concretizadora. Aconteceu com o FC Porto, que fez balançar as redes adversárias 85 vezes em 34 jornadas. Com uma (grande) diferença: os dragões tinham um homem chamado Mário Jardel.

Refira-se ainda que nas principais ligas europeias (ver critérios em baixo da lista) só Barcelona, Real Madrid, PSV e Bayern Munique têm uma média de golos superior à do Benfica.
 
Melhores ataques nas ligas europeias em 2014/15 *:
1 – Barcelona, 76 golos (2,92 por jogo);
2 – Real Madrid, 75 golos (2,88 por jogo);
3 – PSV Eindhoven, 69 golos (2,65 por jogo);
4 – Bayern Munique, 66 golos (2,75 por jogo);
5 – Club Brugge, 66 golos (2,28 por jogo);
6 – Benfica, 60 golos (2,5 golos por jogo);
7 – Manchester City, 59 golos (2,11 por jogo);
8 – Chelsea, 57 golos (2,11 por jogo);
9 – FC Porto, 56 golos (2,33 por jogo);
10 – Lyon/Marselha, 56 golos (2 por jogo).

* Lista composta através da análise aos 10 primeiros classificados do ranking europeu de clubes