A figura: Bas Dost

O primeiro «bis» de leão ao peito, empatando o número de golos com o número de jogos (4). Sabendo aquilo que Jorge Jesus costuma pedir ao ponta de lança, é fácil perceber que o holandês ainda tem aspetos a melhorar, sobretudo sem bola, mas já vai encantando Alvalade com aquilo que lhe é mais natural: empurrar a bola para o fundo da baliza, seja com a cabeça ou com o pé.

O momento: Moreira não teve tamanho para Coates

Apontado numa fase ainda embrionária da segunda parte (minuto 59), o segundo golo leonino deixou o encontro praticamente sentenciado. Coates saltou de cabeça até onde Moreira não chegou com as mãos e aumentou a vantagem.

Outros destaques:

Gelson Martins

O menino continua endiabrado. Voltou a assistir Bas Dost, tal como em Vila do Conde, e já soma três passes para golo (e dois golos) em sete jogos realizados. Até podiam ser já quatro oas assistências, se William não tivesse desaproveitado o passe de bandeja (78m).

William Carvalho

Gozou de estranha liberdade, por força de um posicionamento mais recuado de Mattheus, e foi funcionando como pêndulo da equipa, mudando o centro do jogo quando algum caminho se fechava. Na segunda parte arriscou um pouco mais, e faz uma primorosa assistência para o segundo golo de Bas Dost. Está ainda envolvido no lance do quarto golo leonino, já depois de ter desperdiçado a oportunidade de entrar também na lista de marcadores.

André

Estreia a marcar, ao terceiro jogo de leão ao peito, e algumas indicações positivas, sobretudo após a saída de Bas Dost, assumindo o papel de unidade mais adiantada da equipa.

Paulo Henrique e Bruno Gomes

Lançado de início, Paulo Henrique deu dores de cabeça a Coates e Rúben Semedo, deixando algumas indicações do potencial que já mostrou no futebol europeu, mas denunciando também as limitações físicas que apresenta nesta altura, após um ano de paragem. Mais apto nesta altura, Bruno Gomes saltou do banco para apontar os dois golos do Estoril e despertar a curiosidade para próximos capítulos.