A Câmara Municipal de Lisboa foi a última paragem protocolar nas celebrações do 34.º título de Campeão Nacional do Sport Lisboa e Benfica, feito de importância acrescida uma vez que marca o regresso dos encarnados à conquista do bicampeonato, após 31 anos de jejum.

A Praça do Município foi-se pintando, desde o início da tarde, em tons de encarnado, devido à chegada massiva de adeptos que, ignorando a onda de calor que se abatia sobre a capital, foram tomando posições na esperança de ver os heróis.
 
As horas de espera foram passando com cânticos de alusão à superioridade encarnada, saindo das gargantas frases como «o campeão voltou» e «dá-me o 35», prosa que aponta já à conquista da Liga na próxima temporada.

A comitiva chegou às instalações da Câmara Municipal de Lisboa por volta das 18:30 horas, promovendo a primeira verdadeira explosão de alegria, assinalada com tochas e fumos encarnados que rapidamente se espalharam por todo o recinto.

Jogadores, equipa técnica e staff
chegaram acompanhados por Luís Filipe Vieira, enquanto alguns notáveis diretivos já aguardavam no Salão Nobre. Entre o autocarro e o local da homenagem, houve tempo para uma breve confraternização com os adeptos (feita à distância) e, ainda, para a fotografia de família
, tirada na escadaria do
Município, com Luisão e Maxi Pereira em figura de destaque, juntamente com os dois presidentes.


Apenas faltaram na fotografia Eduardo Salvio, que ficou no Seixal a fazer tratamento, e Mukhtar ao serviço dos sub-20 da Alemanha


Mais tarde, uns degraus mais acima, a equipa perfilou junto ao executivo camarário, com as conquistas da temporada em plano destaque (Taça de Campeão Nacional e Supertaça Cândido de Oliveira)
para os discursos de Fernando Medina e Luís Filipe Vieira, pontuados sempre por cânticos vinham desde a praça adjacente.

Vieira entregou ao líder da autarquia uma camisola autografada com número 34 no verso
, e em troca recebeu das mãos de Fernando Medina um corvo
, símbolo da cidade de Lisboa.

Mas as prendas não ficaram por aqui.

A Câmara de Lisboa ofereceu, ainda, uma sardinha encarnada
, desenhada por Bordalo Pinheiro, a todos os elementos que contribuíram para a conquista do campeonato.

Depois veio o momento que todos esperavam: a subida à varanda e a consagração com os adeptos, que não arredavam pé sem verem o troféu a ser erguido do alto da varanda.

Maxi Pereira e Luisão foram dos elementos mais acarinhados pelos adeptos que se deslocaram à Câmara Municipal


Entretanto chamaram por Maxi Pereira, Júlio César e Luisão
, ouvindo-se também apelos para Jorge Jesus ficar «para o tricampeonato»
.

Passaram alguns minutos até que o treinador, da porta da varanda, fez sinal para os seus jogadores que estava na hora de sair.

Até porque, como o próprio faz questão de sublinhar, a temporada ainda não acabou e sexta-feira há a decisão da Taça da Liga.

Por isso, é tempo de regressar ao trabalho.