Em época natalícia a melhor prenda para o treinador do Benfica seria a recuperação dos jogadores indisponíveis por lesão. Uma lista longa, por estes dias, integrada por Sulejmani, Fejsa, Rúben Amorim, Eliseu, Salvio e Luisão.
 
Questionado se a melhor prenda de natal seria manter os jogadores mais influentes, Jesus prefere lembrar estes impedimentos, alguns dos quais de longa data. «Sei que estou dependente disso. Não é novidade nenhuma, na época passada foi o Matic. Se sair o Enzo tem de ser assim», responde o técnico, que já antes tinha sido confrontado com as notícias que dão como certa a saída do argentino para o Valencia.
 
«A melhor prenda de natal era recuperar os lesionados. Com eles o Benfica seria uma equipa muito mais forte. E se me derem tempo para recuperar esses jogadores vamos estar cada vez mais fortes», defende Jesus.

O técnico lembrou que «certas lesões são de alguma gravidade, demoradas», e que nos casos de Fejsa e Rúben Amorim, por exemplo, implicava «oito meses de paragem, no mínimo». «O Eliseu também, agora o Toto (Salvio) e o Luisão, com um problema de média gravidade. Temos tido muito azar, mas não há volta a dar. Gostávamos de dar a volta à situação, pois seríamos mais fortes. Temos outras soluções, se calhar não tão fortes do que aquelas que têm jogado com regularidade, pois se jogam é por terem qualidade, mas temos de responder à exigência do clube. Não vale a pena lamentar», acrescentou. 
 
Para além destas ausências por lesão, o Benfica também não conta com os castigados Enzo Pérez e André Almeida para a receção deste domingo ao Gil Vicente. O técnico garante que as «baixas» não reduzem a confiança, mas assume que «têm alguma influência».
 
«Não vamos branquear o valor de uns que jogam mais do que outros, pois isso tem a ver com a sua qualidade. Mas temos de acreditar ao máximo nos jogadores que os podem substituir», acrescenta.
 
Jesus avisa que o encontro «não vai ser fácil», perante um Gil «com a intenção de pontuar, a tentar retardar ao máximo o golo e a tentar sair em contra-golpe».