O Benfica derrotou o Rio Ave em três finais este ano, mas não é por isso que Jorge Jesus espera facilidades. O campeão nacional até tem a vantagem de jogar na Luz, mas o técnico vê um adversário mais forte.

 

«Ganhámos o primeiro título da época ao Rio Ave e tive oportunidade de realçar a sua equipa. É uma boa equipa, e acho que é mais forte do que a equipa do ano passado», afirmou Jesus, antes de justificar.

 

«Os jogadores conhecem-se mais, e o Rio Ave não perdeu muitos jogadores do onze habitual. É uma equipa interessante, com qualidade. Vamos encontrar um Rio Ave dentro daquilo que esperamos. Estamos extremamente confiantes para vencer, com maior ou menos dificuldade», acrescentou.

 

O jogo com o Rio Ave antecede a receção ao Mónaco, e o Benfica está obrigado a vencer para lutar pelo apuramento na Liga dos Campeões, mas Jorge Jesus não muda uma vírgula ao discurso relativamente à gestão do plantel.

 

«Fazemos poupanças quando há jogadores tocados. Fazemos se soubermos que lançamos o jogador neste jogo e que depois não temos a seguir. Quando sabemos que se o protegermos agora o podemos ter depois. Aí qualquer treinador do mundo faz poupança, e eu também faço», disse Jesus.

 

«Estamos a tentar recuperar alguns jogadores do jogo com o Braga, para estarem em condições com o Rio Ave e com o Mónaco. Se sentirmos que algum jogador não tem capacidade para os dois jogos tenho de pensar no tempo de recuperação», acrescentou.

 

Jesus admitiu que «as soluções têm sido reduzidas», por força de algumas lesões, mas manifestou a confiança num «Benfica forte». O técnico foi ainda questionado sobre a qualidade das opções à sua disposição, mas limitou-se a recordar que já confessou que o melhor plantel era o do primeiro ano na Luz.

 

Questionado sobre as negociações com vista à renovação dos contratos de Maxi Pereira e Gaitán, Jesus lembrou que esse é um assunto da SAD, mas deixou elogios aos dois sul-americanos: «São dos jogadores com mais minutos de jogo, como referiu, mas é um problema mais direcionado para quem tem de tomar essas decisões. Eu tenho de escolher aqueles que eu vejo que dão melhores indicações durante a semana, para a ideia de jogo que eu tenho. A questão contratual fica para as direções. Mas são dois jogadores muito importantes.»