Ainda faltam três dias para o fecho do mercado de transferências, mas para já o Benfica tem emagrecido o plantel, tendo em conta as saídas de Lisandro (emprestado ao Inter), Filipe Augusto (emprestado ao Alanyaspor) e Gabriel Barbosa (regresso ao Santos, por empréstimo do Inter), sem qualquer compensação do lado das entradas.

«Entendemos que era fundamental. Muitas vezes a melhor forma de melhorar o rendimento é reduzir grupos. Aumenta a expectativa para toda a gente, que sente que está dentro do processo. Reduzimos para melhorar. Há um conjunto de dinâmicas que fazem com que o grupo suba de rendimento. Reduzimos por convicção, por entender que era a melhor solução», explicou Rui Vitória, na antevisão do jogo com o Belenenses.

«Eu e o presidente estamos em sintonia sobre o presidente e o futuro do Benfica. Está tudo explicado, tudo escrito. Estamos identificados em relação a isso. Quando vim, foi com o propósito grande de ganhar, mas também de olhar para dentro e ver a qualidade que existe para ser aproveitada», acrescentou o técnico, aplicando esta lógica perante a lesão de Krovinovic.

«Podia ter chegado aqui na segunda-feira a pensar em contratar algum jogador. O meu pensamento foi: há alguém que esteja pronto para jogar? Então é por aí que vamos. Não estou a dizer com isto que não entra ninguém, pois desde início que disse que até às 23h59 do dia 31 de janeiro tudo é possível», finalizou.

Rui Vitória foi depois questionado se a anunciada saída de Umaro Embaló para o Leipzig não seguia uma lógica diferente, mas o técnico deixou um comentário para mais tarde, uma vez que a transferência ainda não é oficial.

«Como ainda não foi nada confirmado, não vou estar a comentar, pois posso estar aqui a atravessar-me relativamente a coisas que não estão em meu poder. Mas há uma ou duas razões objetivas para que isso possa acontecer. Mas não me vou atravessar. Terei todo o gosto em dar a minha opinião numa próxima ocasião», respondeu.