Com pouco mais de um mês de I Liga, sete jogos, Afonso Figueiredo prepara-se para o primeiro dérbi da Invicta. Na próxima segunda-feira, frente a frente estarão Boavista e FC Porto, mas também dois amigos de infância.

Além de poder ter pela frente um dos jogadores que mais trabalho lhe deu - Hernâni - , Afonso Figueiredo deverá defrontar um grande amigo, Ricardo Pereira, com quem jogou na academia do Sporting.
 
Em entrevista ao Maisfutebol, o lateral axadrezado conta o que sente com o aproximar deste jogo grande.


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Como está a viver esta aproximação do jogo com o FC Porto?
«É um jogo importante porque é o próximo e por ser um dérbi da cidade do Porto. É um encontro pelo qual ansiamos. Já joguei vários dérbis - Sporting-Benfica, Sp. Braga-V. Guimarães - mas nunca um Boavista-FC Porto, por isso estou entusiasmado. Lembro-me de ver estes jogos na televisão desde pequeno e sei que são sempre muito emotivos».
«Mas no fundo, é um jogo como os outros. Nós queremos ganhar, eles também. São duas boas equipas e da nossa parte não vai haver o mínimo de facilidades. Acho que vai ser um bom jogo».
 
E o reencontro com Ricardo Pereira, antigo companheiro de equipa?
«Vai ser especial. Nós conhecemo-nos desde os 10 anos e jogámos juntos seis anos, até aos 16, no Sporting. Depois, mesmo quando eu estava em Braga, e ele em Guimarães, e agora no Porto, mantivemos sempre o contacto. É uma amizade muito longa».



«Tivemos ambos que sair de Lisboa e ir para clubes muito longe de casa e fomos sempre falando e tentamos ajudar o outro. Nunca é fácil sair de casa com aquela idade (17 anos) e é bom ter amigos perto. Por isso tivemos sempre esta amizade boa. Em campo, sempre fomos foi adversários (depois do Sporting), mas é bom reencontrar amigos. É o lado bom do futebol».
 
Mas em campo...
«Somos muito amigos, mas em campo não há amizades. No fim do jogo damos um abraço e fica tudo resolvido».