Vítor Bruno, treinador adjunto do FC Porto, em declarações na zona de entrevistas rápidas da Sport TV, após a goleada ao Boavista por 4-1.

«Foi preciso competir com um adversário que só tinha uma derrota em casa, com o líder do nosso campeonato, e uma equipa considerada por muitos como das melhores da Europa, o que por si só diz muito sobre a força do Boavista a jogar aqui.

Sabíamos que íamos encontrar um adversário a jogar fechado atrás, mas sempre a meter as garras de fora para nos ferir, e tínhamos de perceber os caminhos que tínhamos de percorrer. O Boavista concentrou a linha defensiva com a linha média, estrangulou o nosso jogo interior e percebemos que o caminho tinha de ser pela profundidade.

Os primeiros 10 minutos foram deliciosos, a nossa entrada em campo foi brutal. Se tivéssemos marcado três ou quatro golos não era escândalo nenhum. Depois do golo, o desafio foi o mesmo dos Açores de lançar a equipa de forma muito trabalhadora e profissional, a fase inicial deixou o Boavista um pouco por cima, mas marcámos de bola parada e tivemos a felicidade da bola do Boavista no poste, que podia reabrir o jogo. Depois a parte final foi uma demonstração da nossa força e da forma como conseguimos ferir o adversário quando nos dão espaço. Temos jogadores que são autenticas setas apontadas à baliza e concluímos o jogo de forma muito adulta e madura.

Os jogadores foram muito sérios, inundaram o campo de suor e quando assim é, com o talento e trabalho de equipa, estamos muito mais preparados para ganhar.»

[sobre o regresso de Pepe à competição após lesão]

«O Pepe é um grande profissional, trabalhou muito nestas semanas para poder estar preparado, claro que era um sonho para ele estar em mais um Mundial. É um pilar do nosso balneário e o nosso líder entendeu que era um prémio mais do que merecido pelo que o Pepe representa para o grupo. É muito importante para nós e era merecido ter alguns minutos antes do Mundial.»

[sobre a pausa para o Mundial]

«Vamos iniciar uma competição que o clube nunca venceu e que queremos muito vencer para colecionar mais um troféu para o Museu. Temos de ser muito sérios, os jogadores sabem, já falámos disso no balneário. Agora os jogadores podem ter quatro ou cinco dias para encher a barra de energia para voltarem fortes porque é uma competição que queremos muito, muito, muito entregar ao Museu do clube.»