Depois da derrota por 2-0 no Dragão, Jorge Simão esteve na sala de imprensa a elogiar a exibição do Boavista. O técnico dos axadrezados afirmou que nunca sentiu o FC Porto confortável no jogo e lamentou as lesões sofridas por David Simão, «contrariedades importantes».

«O que falhou? Não fizemos golos. Tinha a convicção que tínhamos de marcar para pontuar aqui.»

«O golo surge numa segunda bola, cruzamento para a área e golo. Nem tínhamos tocado na bola. A partir daí houve uma demonstração de coragem, atitude e qualidade do Boavista. Contra o adversário que é o primeiro classificado. E depois foi uma luta contra as contrariedades. A lesão do David Simão, por exemplo. E depois a lesão do Yusupha num joelho. E o Mesquita, que não jogava desde setembro, começou a dar sinais de fadiga. Fez uma grande exibição neste regresso. Tive de mudar tudo, porque a ideia inicial era tirar o Mesquita mais tarde. Era isso que estava preparado.

«Mesmo com todas as contrariedades fomos, aqui e ali, incomodando o Porto. Nunca senti o FC Porto muito confortável, estável e a dominar, ao contrário dos jogos anteriores no Dragão. Teve mérito na vitória, mas criámos muitas dificuldades.

[sobre a saída de Mateus e entrada de Sparagna]
«Mudei assim porque senti alguma desorientação da equipa nessa fase. E não tendo um outro David Simão no banco quis lançar um atleta para estancar os problemas e atacar mais tarde.»

[sobre a arbitragem]
«No minuto 55, antes do remate do Mateus, há um penálti que não foi assinalado. O VAR acertou nas outras decisões e aí devia, pelo menos, ter alertado o árbitro.»

[sobre o erro de Vagner no 2-0]
«É um erro. Como todos cometemos ao longo do jogo. Esse é mais notório porque acabou em golo. O futebol é um jogo de erros. Não vamos apontar dedos, jamais.

[sobre as lesões de David Simão e Yusupha]
«David Simão tem uma lesão no gémeo, complicado. Cenário não é muito agradável. E o Yusupha parece ter uma entorse no joelho, aparentemente delicada.»