Bola de Ouro, Campeão do Mundo, e pai orgulhoso. Depois da apresentação do filho com a camisola do Boavista, dos inúmeros pedidos de autógrafos e fotografias, Rivaldo ainda acedeu a falar um bocadinho aos jornalistas sobre a vinda de Rivaldinho para Portugal e revela que foi ele quem insistiu com o jovem avançado para aceitar a proposta axadrezada.
 
«Eu já sabia a história do Boavista, sabia que passou por um momento difícil, mas que está a recuperar e que é um grande clube de Portugal. Ele ainda estava em dúvida, mas depois de eu falar tanto, o Demétius também ajudou a ele tomar a decisão. Só depois de ele chegar é que viu o que é o Boavista», contou Rivaldo, que depois foi desafiado a descrever o filho como jogador.
 
«Eu não gosto de fazer comparações. Eu fui um grande jogador, fui campeão do mundo, melhor do mundo... Eu sei a pressão que é ser filho do Rivaldo, e ele passou por isso a jogar no Brasil. Mas ele tem características diferentes das minhas. É um avançado, um jogador que se habituou a fazer golo, que troca bem a bola. É um jogador de área, que faz golos, mas não é como Rivaldo, um jogador de meio campo. Ainda bem, se não toda a gente ia comparar muito. Espero que ele possa ter muita sorte aqui e que possa fazer golos para ajudar o Boavista a chegar alto no campeonato».
 
«Espero que ele possa corresponder. Tem que trabalhar, é isso que lhe digo sempre. É trabalhar, que Deus ajuda quem trabalha», frisou. «Ele vai ter o seu espaço no Boavista e vão aparecer outros clubes interessados nele, mas já está num grande clube».
 
E vai aparecer pelo Bessa? «Jamais vou deixar o meu filho sozinho e sempre que puder virei para ver alguns jogos dele», assegurou.
 
E voltar a jogar na mesma equipa do filho? «Ha duas semanas fiz a minha última e realizei o sonho de jogar com o meu filho e ainda por cima ambos marcamos. Entrámos para a história. Agora tenho uma proposta dos Estados Unidos e estou a pensar se continuo a jogar ou se paro».