Jorge Simão, treinador do Boavista, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Bessa, após o triunfo por 4-0 frente ao Vitória, em jogo da 24.ª ronda da Liga:

«Fomos, inquestionavelmente, melhores. Esta vitória talvez se traduza por números exagerados.
A nossa organização defensiva permitiu-nos construir este resultado. Estivemos muito bem, muito bem.

Ás vezes, é mais importante não sofrer do que marcar. Tem mais valor um golo que não sofremos do que um que conseguimos marcar. Se o Vitória tem a grande penalidade a seu favor e faz o 1-1, nunca chegávamos a este resultado.»

[O Boavista marcou em momentos decisivos]:

«Talvez o segundo golo tenha sido num momento decisivo. Surgiu num momento-chave. Um golo marcado quando se está à porta do balneário dá outra margem. A equipa que o sofre, quando está a abrir a porta do balneário… Não é fácil.»

[Explicação para constantes mudanças na posição nove: Rui Pedro, Bulos, Yusupha, Ruiz e Rochinha já jogaram na frente de ataque]:

«Não é indiferente o adversário. Não era preciso o Yusupha ter feito os golos. O Leonardo Ruiz teve vários jogos a jogar, sem marcar, porque contribuiu muito para a equipa. Tal como o Rui Pedro e o Rochinha, para além do Bulos. Os avançados têm de trabalhar muito e de cumprir com rigor quer as missões ofensivas, quer as defensivas. Se o fizerem e contribuírem para o sucesso da equipa… Não quero ficar dependente de golos de um avançado. O objetivo é a equipa ganhar.»

[Luta pela Europa]:

«Vou ser o mais sincero possível: a minha única preocupação é preparar os jogadores para o próximo jogo. Acho que não há nada para gerir. Os jogadores têm de se focar nas suas tarefas. Queríamos fazer melhor do que o que fizemos o ano passado.»