FIGURA: Carlos Mané

Foi o principal desequilibrador do Rio Ave ao longo do encontro, comprovando o bom momento de forma que atravessa. Mantém as qualidades que sempre o caracterizam, sobretudo a velocidade, mas está mais maduro e toma melhores decisões com a bola nos pés. Ficou ligado ao lance do 1-0, conquistando o penálti que Pelé converteu em golo, e esteve na origem do 2-0, tocando para Gelson Dala, que viria a servir Rafael Camacho.

MOMENTO: fuga para a vantagem (25m)

O Rio Ave desequilibrou os pratos da balança ao minuto 25, quando um grande passe de Gelson Dala permitiu a Carlos Mané seguir para a baliza do Farense. O extremo rematou para defesa de Hugo Marques e, no momento consequente, caiu por derrube do guarda-redes da equipa algarvia. Foi essa a avaliação da equipa de arbitragem e Pelé aproveitou a ocasião para inaugurar o marcador, lançando as bases para o triunfo.

FICHA DE JOGO

OUTROS DESTAQUES

Gelson Dala: Denota um excelente entendimento com Carlos Mané, formando uma dupla que provoca problemas constantes às defensivas contrárias. Gelson Dala continua a ser a principal referência no centro do ataque, mas vestiu a pele de assistente para servir Mané no lance da grande penalidade e Rafael Camacho no 2-0 que confirmou o triunfo do Rio Ave.

Pelé: Agradeceu a baixa densidade populacional no seu raio de ação para assinar uma exibição de bom nível, já que Licá jogou sempre mais perto do avançado do que como um verdadeiro número 10, papel que Ryan Gauld costuma desempenhar. Cobrou com eficácia o castigo máximo e foi gerindo o setor intermediário a preceito, com o devido acompanhamento de Filipe Augusto.

Tomás Tavares: Correu quilómetros atrás de quilómetros, procurando disfarçar uma das principais falhas da sua equipa: a falta de ligação entre setores. Com o ataque sempre distante e o meio-campo limitado a duas unidades essencialmente defensivas, Tomás Tavares iniciou várias incursões pelo flanco direito, criando alguns desequilíbrios. Menção honrosa pelo esforço.