Figura: Ricardo Batista

A vitória do Casa Pia, a primeira em mais de um mês, tem muito dedo do guarda-redes. Ricardo Batista fez três defesas de nível altíssimo e foi decisivo para manter a sua equipa com a baliza inviolada. Intervenções que deixaram Cristo e Sylla de mãos na cabeça, o que diz muito da prestação do guardião dos gansos.

Momento do jogo: choque e fuga, minuto 76

À entrada para o quarto de hora final, o Casa Pia colocou-se em vantagem frente ao Arouca. Matías Rocha e Bambu chocaram um com o outro, Pablo Roberto agradeceu, olhou para trás e arrancou para a área. Altruísta, o brasileiro serviu de bandeja Clayton que finalizou de forma fácil e fez o 1-0. Foi o momento decisivo da partida.


Outros destaques:

Rúben Lameiras: os primeiros 45 minutos do extremo foram de um nível que já não apresentava há muito. Lameiras usou e abusou do drible curto para causar dificuldades às camisolas amarelas que lhe apareciam pela frente, viu um golo ser-lhe anulado por sete centímetros e ensaiou várias vezes o remate. Foi quem sacudiu a pressão adversária e deu o mote para um bom período dos gansos no jogo.


Cristo González: foi, sem dúvida, o homem mais inspirado dos arouquenses. O espanhol teve nos pés as duas melhores oportunidades de golo dos «lobos»: se na primeira Ricardo Batista brilhou, na segunda a bola foi devolvida pelo travessão. Cristo merecia outra sorte.

Clayton: o brasileiro foi o «bombardeiro» de serviço. Depois de ter anulado e de duas perdidas na cara de De Arruabarrena (ambas invalidadas por fora de jogo), o avançado conseguiu, por fim, encontrar o caminho para o fundo da baliza do Arouca à entrada para o quarto de hora final. Clayton chegou ao sétimo golo na Liga, quebrou uma série de mais de um mês sem marcar e provou que é um dos faróis do Casa Pia numa época difícil.