O Boavista já estava «impedido de registar novos contratos ou renovar os existentes» desde abril e vai continuar com medidas restritivas, depois do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter «chumbado» o recurso apresentado pelo clube do Bessa.
 
Em causa está uma dívida de cerca de 40 mil euros devidos ao guarda-redes Peter Jehle, do Liechtenstein, que representou o clube nas épocas de 2006/07 e 2007/08, e assegurada por uma sentença judicial.
 
O clube do Bessa, sabe-se agora, recorreu para o Conselho de Justiça que considerou improcedente os argumentos apresentados, mantendo a decisão do despacho de 14 de abril de 2015 que determina o «impedimento de registar novos contratos ou renovar os existentes» até demonstrar que saldou a dívida para com Peter Jehle.
 
Na primeira época em que representou o Boavista FC, em 2006/07, Peter Karl Jehle esteve na sombra do titular William, primeira escolha do treinador Jaime Pacheco, enquanto na segunda, em 2007/08, já somou 21 jogos no campeonato.
 
O guarda-redes Peter Karl Jehle, de 33 anos, nasceu em Vaduz, e representou, entre outros, o Schaan (1998/2000), Grasshopper (2000/2006), Boavista (2006/08), Tours (2008/2009) e, presentemente, enverga as cores do clube natal, o Vaduz.