Figura: William
Entrou ao intervalo, mas foi a tempo de ser decisivo. Ganhou a grande penalidade que ditou o empate, e sentenciou a partida com o 3-1. Forte fisicamente, mas móvel na frente de ataque, empurrou os flavienses rumo à vitória, estreando-se a marcar no seu segundo jogo como suplente utilizado.

O momento: dez minutos fatais (para os lisboetas)
Em dez minutos o jogo virou completamente. O Chaves parecia em dificuldades para encontrar o caminho do golo, mas a partir do minuto 73, com o empate, tudo ficou mais fácil. Aos 83 os flavienses chegaram à vantagem e aos 84 conseguiram o golo da tranquilidade. Em dez minutos o Belenenses passou de estar a ganhar para estar a perder por 3-1.  

Outros destaques

Reação transmontana
Até aos 30 minutos, o Belenenses tinha estado melhor, mas após marcar, a equipa lisboeta abdicou de jogar. A reação da equipa de Jorge Simão foi forte, quer até ao intervalo, quer até ao empate, aos 74 minutos. O Chaves foi à procura do golo da vitória, que surgiu aos 83, e depois em busca do golo da tranquilidade, que apareceu aos 84 minutos.

A primeira vitória em casa
À sétima jornada da Liga, o Chaves somou o primeiro triunfo em casa, o terceiro no total. Foi preciso sofrer mas a equipa de Jorge Simão tem agora 12 pontos na prova, e está em lugares europeus à condição, à espera do Vitória Guimarães-Sporting. A última vitória em casa para a Liga tinha sido em janeiro de 1999, por 3-2 sobre o Campomaiorense.

Velocidade de Hamdou Elhouni decisiva
A velocidade do líbio emprestado pelo Benfica ao Chaves não deixa ninguém indiferente. Agitou a partida, criando muitos desequilíbrios pela esquerda. Graças a ele o ataque dos flavienses ganhou velocidade, verticalidade e a reviravolta tem o cunho do extremo com uma assistência para o terceiro golo.

Palhinha dominou meio campo dos azuis
Com uma compleição física imponente foi importante no meio campo do Belenenses, travando muitos ataques da equipa da casa, enquanto pode. Não merecia sair com este resultado de Trás-os-Montes.