Manuel Machado, treinador do Arouca, na sala de imprensa do Estádio Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves, após a vitória por 2-0 frente ao Desportivo de Chaves.

«Perdemos porque houve dois momentos muito bonitos de futebol que infelizmente estiveram do lado oposto».

«O conjunto de indicadores que normalmente suportam as análises, julgo que caem todas para nosso lado. Não tenho os dados aritméticos da posse de bola, número de cantos, livres, mas há de facto dois momentos de inspiração e qualidade: o livre de Bressan e a execução fantástica do Fábio Martins».

«Entrámos praticamente a perder e isso pôs o Chaves numa situação favorável para a sua ideia de jogo, que é de linhas baixas, compactas e transição defensiva bem conseguidas. Até ao intervalo, tendo assumido alguma superioridade, o Arouca não conseguiu concretizar e quando teve, o guarda-redes esteve lá a corresponder».

«No segundo tempo fizemos aquilo que me parece correto, subtraí um medio seis/oito e ficámos a jogar só com dois médios por dentro, o Nuno Valente e Nuno Coelho, abrindo mais a frente da ataque, com dois jogadores na frente, Walter e Tomané e com dois jogadores abertos, o Kuca e o Mateus, e pouco mais poderíamos fazer, jogando só com um médio de cobertura e cinco ofensivos».

«Sem querer ser auto-avaliativo, acho que a equipa jogou bem, criou muitos momentos, mas não teve a pontinha de inspiração e também de sorte para introduzir a bola na baliza. Como disse, o jogo bem em contra-ataque e colocou esse dispositivo em campo e saiu algumas vezes com perigo, nunca chegou a finalizar e o lance que dá o segundo golo não é fruto de um movimento de ataque rápido».

«Estou contente com a minha equipa, mas muito descontente com o resultado, pois acho que merecíamos um pouco mais».