Luís Castro, treinador do Desportivo de Chaves, na sala de imprensa do Municipal Eng.º Branco Teixeira, em Chaves, após a vitória por 4-3 frente ao Vitória de Guimarães para a 18.ª jornada da Liga.

«É pena não ser sempre assim, mas estou mais de acordo com o jogo que foi porque ganhámos. Se tivéssemos perdido dizia que tínhamos de ser mais racionais, mas se pensarmos no espetáculo, no que os treinadores devem colocar em campo e o espírito das equipas, foi um bom espetáculo.»

«Aos 17 minutos estávamos a perder 2-0 e foi difícil de construir o resultado, frente a um Vitória de qualidade, que tornou a tarefa muito difícil. Mas não deixámos de jogar como queríamos. Tivemos qualidade de passe, com 87% de passes acertados, o que diz bem da lucidez que a equipa teve ao longo do encontro. Na segunda parte já atacámos de forma mais racional.»

«Nas duas partidas houve 12 golos entre as duas equipas. Mais felicidade para o Vitória na primeira volta e mais felicidade para o Chaves na segunda volta. Lembro-me na primeira volta um jogo carregado de erros da nossa parte. Este jogo continuou a ter alguns erros da nossa parte, mas não tantos. Temos de melhorar, mas há dias em que não conseguimos suster o ataque adversário.»

«Começou de forma diferente a segunda volta, a equipa conseguiu ter muito mais bola, conseguiu 24 remates à baliza adversária, contra 13 do Vitória, tivemos 34 bolas na área contra 22 do adversário, e tivemos nove faltas cometidas apenas. Num jogo competitivo como este é revelador de um bom espetáculo da nossa parte e de querer recuperar a bola sem falta. Há que continuar a trabalhar, como fizemos até aqui.»

«Houve um dado que não me passou despercebido, que foi a forma como a massa associativa esteve ao lado dos jogadores, mesmo a perdermos por 0-2. A equipa estava no fundo, pois frente ao Vitória é muito difícil dar a volta, os jogadores foram fantásticos, mas foi-lhes dada a mão pela massa associativa para eles serem fantásticos.»