A FIGURA: Luiz Phellype

Entrou na reta final do jogo (82') mas teve rótulo de decisivo para dar um ponto ao Paços de Ferreira. Deu presença e força ao ataque dos castores nos minutos finais, que, a par de Welthon, Bruno Moreira e Pedrinho, várias dores de cabeça deram ao adversário.

 
O MOMENTO: o empate saído do banco (87’)
 
Luiz Phellype precisou de cinco minutos em campo para fazer o que Vasco Seabra queria. Assistido por Mabil, que também saíra do banco para os últimos 20-25 minutos, o avançado brasileiro rematou de primeira, com êxito, para o 2-2 final. O Paços buscou de forma incessante o empate e as substituições valeram um precioso ponto para os castores. 
 
OUTROS DESTAQUES:
 
Diego Galo: tal como toda a equipa, uma melhor atuação na primeira do que na segunda parte. Marcação certa a Bruno Moreira, no sítio certo para afastar sucessivos cruzamentos do Paços de Ferreira para a área e, com o arrojo ofensivo da turma da Vila das Aves, chegou várias vezes ao meio campo para anular saídas dos pacenses. Fatores foram menos claros após o intervalo.
 
Pedrinho: galgou metros à procura da retoma do Paços de Ferreira no jogo. O golo, perto da hora de jogo, galvanizou a equipa da casa na procura do golo. Deixou suor e qualidade em campo.
 
Salvador Agra: mostrou a irreverência e rapidez a que foi habituando os adeptos. Seguro e letal no segundo golo do Desp. Aves, foi dos elementos mais perigosos numa primeira parte brilhante da equipa de Ricardo Soares. Menos evidente no segundo tempo, acabou substituído perto dos noventa.
 
Vítor Gomes: esquematizou com clareza e simplicidade os processos de transição defesa-ataque do Desp. Aves, evidentes na fácil troca de bola, nos passes longos pela certa e na forte capacidade de contra-ataque avense. Prestação positiva na primeira parte, apagada pelo maior ímpeto pacense no segundo tempo e por algum cansaço fruto do forte calor sentido.
 
Bruno Moreira: mais marcado no primeiro tempo, embora sempre com pés e cabeça apontados à baliza de Adriano, ganhou mais espaço e manobra no reatamento. Ajudou a quebrar a organização defensiva avense até ao golo que ditou o desfecho do encontro.
 
Mabil: cerca de 25 minutos em campo bastaram para dar velocidade e criatividade ao ataque pacense. Assistência decisiva para o empate final.