A disputa entre o Sporting e a Doyen Sports ainda continua a correr nos tribunais.

Depois da decisão do Tribunal Federal da Suíça o caso parecia encerrado, recorde-se. A própria Doyen, no entanto, interpôs uma ação no Tribunal da Relação de Lisboa para que esta reconhecesse a dívida decretada pelo Tribunal Arbitral do Desporto de 14,1 milhões de euros, mais juros de mora, num total de 15,6 milhões, devido à rescisão unilateral dos contratos de partilha dos passes de Marcos Rojo e de Labyad.

O Sporting aproveitou e deduziu oposição, requerendo ao Tribunal da Relação de Lisboa que suspendesse a decisão do Tribunal Arbitral, para já, e colocasse determinadas questões ao Tribunal de Justiça da União Europeia.

A SAD leonina constituiu a UEFA e a FIFA como assistentes no processo, o que foi aceite, mas até à data o tribunal ainda não decidiu se suspende a decisão e coloca as referidas questões ao Tribunal de Justiça da União Europeia.

O Relatório e Contas do Sporting indica, de resto, que a SAD tem uma provisão de 15,2 milhões para processos judiciais, aos quais se somam 18,2 milhões de prémios de participação nas competições europeias que foram retidos pela UEFA para pagamento da dívida à Doyen.

O Sporting mantém no entanto estes valores congelados à espera da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa.