Nunca voltar onde já fomos felizes. Óliver Torres riscou este velho mito e abraçou com entusiasmo a perspetiva de regressar ao FC Porto. O médio espanhol ultrapassou com esta opção a desilusão vivida no Atlético Madrid.

«Melhorei muito no FC Porto, amadureci e voltei ao Atlético. Comecei bem, mas passei a jogar pouco e foi duro. No FC Porto tenho a ambição de crescer, evoluir e ganhar. Estou muito feliz», diz Óliver, em declarações ao AS.

No verão, consciente de que poucas oportunidades teria com Diego Simeone, Óliver concentrou-se no principal objetivo: ser dragão.

«Disse aos meus representantes que queria voltar ao Porto. Passámos todo o verão a tratar disso. Acabou por acontecer e fico muito satisfeito pelo carinho que os portistas me dão. O FC Porto é um clube de primeiríssimo nível, muito competitivo. Está sempre na Europa, tem excelentes estruturas. Estou no melhor clube onde poderia estar», continua Óliver, um dos indiscutíveis nas opções de Nuno E. Santo.

No balneário do FC Porto, Óliver cruzou-se pela primeira vez com Iker Casillas, monstro sagrado do futebol espanhol.

«Não conhecia o Iker, nunca tinha jogado com ele. No início estava um pouco tímido, afinal ele é uma lenda. Mas só tenho palavras de agradecimento. Não o imaginava assim. É demasiado bom, muito alegre».

E Julen Lopetetegui, o homem que o levou para o FC Porto e está agora na seleção espanhola?

«Foi uma felicidade ver Julen Lopetegui a ser nomeado selecionador de Espanha. Conheço-o desde os sub18 e depois estive com ele um ano no FC Porto».

«Sei que ele não saiu da melhor maneira do FC Porto, mas pela pessoa e treinador que é sabia que ia atingir os seus objetivos. Vai fazer um bom trabalho».