Yacine Brahimi deu uma entrevista à La Gazette du Fennec, da Argélia, na qual falou sobre o seu percurso na seleção e a chegada do novo selecionador Lucas Alcaraz, que foi seu treinador em Granada.

Por entre a conversa sobre a seleção, o extremo do FC Porto falou sobre si: «Sou alguém que gosta de empurrar a equipa na direção certa. Tudo o que faço no balneário ou no campo é pela equipa, não é para demonstrar às pessoas o meu carácter ou a minha forma de ser; é instintivo, porque sou um competidor desde muito novo. Os meus companheiros sentem-no diariamente, mas não sou de fazer grandes gestos ou filmes no campo para que vejam quem sou, porque acho que não é assim que o demonstras. Prefiro falar cara a cara.»

Perante estas palavras e perante a opinião de um colega [Mohamed Benyahia], proferida meses antes, que disse que o portista devia ser capitão, perguntaram a Brahimi o porquê de não o ser e se alguma vez tinha recusado a braçadeira: «Jamais recusaria, é impossível. Ter ou não ter não muda a minha personalidade, não faz de mim outra pessoa.»