O FC Porto tinha anunciado o pedido de uma reunião, com caráter de urgência, ao Conselho de e Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. Pinto do Costa confirmou, esta sexta-feira, que esse encontro já se realizou.

O presidente portista não quis revelar o teor da reunião, apesar de «não ser secreta», mas entende que «foi positiva».

«Apresentámos as nossas ideias, as nossas queixas e tivemos uma boa recetividade da parte do Conselho», disse Pinto do Costa, que ficou com boa impressão dos membros que compõem o órgão federativo: «as pessoas do Conselho de Arbitragem estão extremamente interessadas em que a arbitragem melhore, reconhecem que não está bem e são de uma de uma seriedade intocável», afirmou.

Pinto da Costa analisou vários temas no final da apresentação das contas do clube referentes à época passada, até ao fim do primeiro semestre deste ano. E, se elogiou os elementos do Conselho de Arbitragem, queixou-se de decisões do Conselho de Disciplina, em particular do que considera ser «a injustiça e a desigualdade de tratamento que é dado aos clubes consoante a cidade de onde são».

O líder dos ‘dragões’ referia-se ao castigo de um jogo de interdição aplicado ao FC Porto, devido a um petardo ter resultado em ferimentos em duas crianças, na primeira jornada da Liga.

«O Sporting, na final da Taça da Liga da época anterior, teve um grupo de dez indivíduos a mandar tochas deliberadamente para cima de pessoas. Houve feridos, houve intencionalidade, e foi punido com uma multa. Nós, porque um indivíduo mandou um foguete levamos um jogo de interdição», comparou.

Em dia de jogo da seleção nacional, Pinto da Costa lembrou que o Estádio do Dragão costuma ser talismã para a seleção nacional - disse mesmo que os jogadores da equipa das quinas com quem falou lhe «transmitiram a satisfação» por jogar no recinto portista – e apelou ao público para apoiar todos os jogadores da mesma forma.

«Que o público compreenda que todos os jogadores são portugueses, são todos da nossa seleção e que todos têm de ser apoiados igualmente, para que não aconteça neste estádio o que, infelizmente, aconteceu recentemente noutros», considerou.